Deputado Emerson Jarude denuncia falta de estrutura e superlotação na UPA da Sobral

Em discurso na sessão desta terça-feira (20), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Emerson Jarude (MDB), destacou a visita que fez juntamente com sua equipe à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Sobral, em Rio Branco.

“A visita faz parte do projeto ‘Caravana da Fiscalização’, uma das práticas do mandato do emedebista desde quando era vereador da capital acreana “A Caravana é um instrumento para fiscalizar o andamento dos serviços públicos no Acre”, explicou.

O parlamentar relatou alguns dos problemas que a unidade de saúde enfrenta atualmente, como a superlotação do local e a falta de estrutura adequada para atender a demanda. “É preciso que o governo do Estado e a prefeitura se sentem para alinhar esses fluxos. Essas questões precisam ser resolvidas. Além do espaço que precisa passar por uma ampliação, conversamos com os servidores e a reclamação foi unânime: sobrecarga e a falta de suporte no tratamento que recebem por parte do poder público”, disse.

Emerson Jarude falou ainda que na ocasião, pôde conhecer o caso do pequeno Miguel. A criança veio junto com a mãe de Tarauacá em busca de um diagnóstico. Ainda segundo ele, a criança autista de três anos e com dificuldades para se alimentar pesa apenas onze quilos, bem abaixo do ideal para sua idade e também sofre com constantes convulsões.

Ao encontrar a mãe, Marcela, o deputado disse que fez uma ligação para o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, explicou a situação e recebeu a garantia de atendimento ideal para o menino que precisa de exames específicos para diagnóstico e o tratamento ideal para sua condição.

“Esse caso me deixou bem triste porque a mãe do Miguel me disse que o sofrimento deles já começou no parto com uma negligência o que fez a criança ter uma paralisia cerebral. Desde então, ela enfrenta inúmeras dificuldades para garantir o tratamento da criança. Após ouvir o seu relato, liguei para o secretário de Saúde, Pedro Pascoal e ele prontamente disponibilizou todo o atendimento necessário para que a criança tivesse um diagnóstico. A nossa luta é para que todos tenham a chance que o Miguel recebeu hoje, independente de quem conheçam, de uma ligação ou de onde moram. A saúde é um direito de todos”, enfatizou.

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