Vivemos uma grave crise político-administrativa no Estado do Acre! As duas operações da Polícia Federal geraram um clima de grande instabilidade.
As operações da Polícia Federal apenas se iniciaram. Não se sabe por quanto tempo esse clima de instabilidade, gerado pelas investigações policiais, durará.
Ainda não saímos inteiramente da crise sanitária da Covid-19 que se abateu sobre o mundo inteiro, inclusive sobre o Brasil.
Teremos de conviver, nos próximos meses, com a crise sanitária, e agora com a crise político-administrativa recentemente instalada com as aludidas operações da Polícia Federal.
Em outros termos, as autoridades do Acre terão que enfrentar as duas crises. Em que pese o governo atual ter conduzido a crise pandêmica com sabedoria e bom senso, suas condições de autoridade se fragilizaram com a segunda crise.
Se faz necessário, nesse momento extremamente delicado, que os homens de boa vontade do Estado do Acre, encontrem saída política que não agrave os já intensos sofrimentos da população provocados pelas perdas humanas decorrentes da pandemia.
A crise política gera também um ambiente de dificuldades econômicas. Todos sabem que a perda de confiabilidade das autoridades – e investigações polícias têm esse condão – reduzem investimentos, e consequentemente, a geração de emprego e renda.
Ideias não se improvisam! Os homens de bem (repita-se), precisam interagir para encontrarem uma solução que não gere mais sofrimento para população acreana, tão atingida que foi nos últimos dois anos, pela referida crise pandêmica.
Talvez fosse a hipótese de que o atual governador, legitimado que foi pelas urnas, num gesto de magnanimidade e desprendimento – de demonstração de falta de ambição política mesmo – enquanto durarem as investigações policiais, abrisse mão de sua candidatura à reeleição ao governo do Estado.
Em política, não existe espaço vazio. Todos os espaços são ocupados porque quem tenha competência ou não. O Estadista sabe disso. Razão pela qual se antecipa aos fatos e não deixa que os oportunistas ocupem posição política em detrimento do bem comum.
Em havendo o gesto magnânimo do atual governador, no sentido de retirar sua candidatura ao governo do Acre, enquanto durarem as investigações criminais, se impunha que um líder reconhecido do Acre se colocasse, imediatamente, como candidato ao governo do Estado.
Na nossa opinião, com todo respeito pelas posições contrárias, o nome que reúne as condições necessárias para ser lançado como candidato ao governo do Acre, com apoio de uma grande Frente de Partidos Liberais-conservadores, sinalizando pela continuidade do projeto do Presidente Jair Bolsonaro, seria o nome do eminente Senador Márcio Bittar.
O Senador Márcio Bittar, que já vem ocupando posição de grande destaque no cenário Nacional, sobretudo pelo importante cargo de Relator Geral do Orçamento, teria o estofo necessário para liderar o Estado enquanto perdurasse a crise, mesmo ainda na condição de candidato a Governador.
Uma vez lançado o nome do eminente Senador Márcio Bittar ao Governo do Estado – autor de emendas que somam mais de uma bilhão de reais e que vão gerar emprego e renda para os acreanos – dar-se-ia início a uma grande discussão da composição da chapa sob a sua liderança.
Naturalmente, todos os líderes políticos do Estado, que compõem o arco da aliança liberal conservadora, gravitariam em torno da liderança inconteste do eminente político acreano.
Acreditamos que, com o lançamento da candidatura do Senador Márcio Bittar ao Governo do Estado se geraria um importante fato político que mudaria a agenda política negativa atual, ou seja, o câmbio de uma agenda policial por uma agenda POLÍTICA, o que interessa a todos os acreanos.
Ao invés da discussão de um Inquérito Policial, iriamos discutir um programa de governo para o Acre que, apontasse no rumo de uma sociedade aberta, conservador nos costumes e liberal na economia, pela firme convicção que temos que só a livre iniciativa gera riqueza.
Editorial Diário do Acre