No final de 2021, oito novos mercados para produtos do agro brasileiro foram abertos. O dado é da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O país passará a exportar carne bovina, lácteos e material genético avícola e bovino para novos países. A mais recente autorização de novos mercados para produtos do agro veio na quinta-feira 30, possibilitando o envio fibroblasto bovino — material genético — para fins de clonagem para a Argentina.
Ainda no fim de dezembro, o governo de Cuba liberou a entrada de embrião e sêmen bovino do Brasil e Uganda autorizou a comercialização material genético avícola brasileiro.
Também no último mês de 2021, a Malásia permitiu a importação de carne e miúdos de origem bovina do Brasil. Nesse meio tempo, a Colômbia deu aval para a nossa exportação de farinha de carne e ossos e sebo bovino. O México, do mesmo modo, autorizou a comercialização de lácteos brasileiros.
Entre janeiro e novembro de de 2021, mais 69 novos mercados foram abertos para produtos agrícolas, de acordo com o Mapa.
Conforme as informações da pasta, os novos negócios abrangem a exportação de farinhas para Argentina, Tailândia, México, África do Sul e Índia. Também entra nessa lista o envio de algodão para a Colômbia, além da venda de berinjela, pepino, melancia, tomate, pimenta, pimentão, milho e abóbora para o Egito e petfood para argentinos e mexicanos.
Desde 2019, já foram mais de 150 novos mercados para produtos do agro. Além disso, 850 estabelecimentos brasileiros cadastrados no Serviço de Inspeção Federal conseguiram, em 2021, a habilitação para exportação de produtos agropecuários.
*Com informações do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Revista Oeste