O senador Marcio Bittar (União-AC), durante uma diligência da CPI das ONGs no Acre, expressou preocupações profundas sobre a situação na Reserva Chico Mendes. Ele enfatizou o desafio da manutenção de uma floresta preservada e os custos que recaem sobre as comunidades.
Bittar destacou que muitas ONGs atuam na região com fundos substanciais, totalizando mais de dois bilhões de reais, mas questionou o impacto desse investimento na vida da população amazônica. De acordo com o senador, a região amazônica, com uma população de 28 milhões de pessoas, enfrenta uma realidade em que mais de 16 milhões dependem do Bolsa Família.
“Nós estamos entregues aqui às facções criminosas, então o que é que o Amazônida está ganhando com isso? As ONGs estão com as burras cheias de dinheiro, são bilhões. E o Amazônida? O que está recebendo? A gente percebe que ele está sendo usado pelos países estrangeiros com interesse econômico, vestido de preocupação ambiental”, disse Bittar.
O senador argumenta ainda que a preservação ambiental, financiada por ONGs estrangeiras, resultou em dificuldades crescentes para as comunidades locais, que enfrentam a falta de infraestrutura, assistência técnica precária e baixos preços para seus produtos. Ele enfatizou a necessidade de reavaliar como essas políticas afetam o povo da Amazônia.