Nas costas do produtor brasileiro, a JBS, maior produtora de proteína animal do mundo, dona das marcas Seara, Swift e Friboi, reportou um lucro líquido de R$ 1,6 bilhão, no primeiro trimestre do ano, deixando para trás o prejuízo de R$ 1,4 bilhão, registrado no mesmo período do ano passado.
A receita líquida somou R$ 89,1 bilhões, crescimento de 2,8%, na mesma base de comparação.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebitda) ajustado apurado no primeiro trimestre do ano foi de R$ 6,4 bilhões, valor quase três vezes maior que o reportado no mesmo período de 2023.
De acordo com informe da companhia, as operações da companhia se recuperaram ante um primeiro trimestre do ano passado marcado pelo “desequilíbrio entre oferta e demanda, inflação persistente em diversas regiões e custos dos insumos elevados”.
O comunicado ao mercado destaca ainda a evolução da margem da Seara, que quase dobrou, passando de 6,4%, no último trimestre de 2023, para 11,6% no primeiro trimestre deste ano. “A normalização dos custos dos grãos e o crescimento nos volumes no mercado interno reforçam as perspectivas promissoras para a Seara neste ano”, aponta o documento.
A administração aponta que os resultados refletem “a diversificação de geografias e proteínas”. “Em um trimestre tradicionalmente mais fraco para a indústria global de proteína, os negócios de bovino no Brasil e na Austrália capturam os resultados da alta do ciclo nos dois países, enquanto a JBS Beef North America segue com margens mais fracas em decorrência do momento do ciclo pecuário e das condições sazonais, como já havíamos apontado”.