Na manhã desta segunda-feira (1), durante a abertura do Workshop de Empreendedorismo em Rio Branco, o prefeito Tião Bocalom (PL) subiu ao palco e disparou um discurso contundente, afirmando que a floresta em pé trouxe apenas miséria aos produtores do Acre. 

Bocalom acertou em cheio na crítica, abordando temas que precisam ser enfrentados sem meias palavras. Nada de novo, ele apenas reiterou suas velhas e acertadas declarações.

O discurso começou com a defesa do slogan de sua gestão, “produzir para empregar”, argumentando que o município deve deixar de depender das transferências de recursos federais para alcançar crescimento econômico, apostando na evolução do pequeno produtor.

“É vergonhoso uma capital onde 40% de sua população depende do Bolsa Família. Isso mostra a incapacidade do poder local de criar oportunidades para que o setor privado gere renda. Esse é o grande desafio da nossa gestão”, afirmou Bocalom.

Sempre crítico da Florestania, Bocalom disse que as gestões anteriores sucatearam o apoio aos pequenos produtores e defendeu que a floresta em pé não gerou o ciclo econômico esperado, nem para os produtores rurais.

“Essa tal de Floresta não nos deu nada, só deu miséria. O povo que mora na floresta está aí todo lascado, dependendo de Bolsa Família. As outras gestões não tinham compromisso nenhum com a zona rural, porque a riqueza se multiplica no campo, é lá que você planta”, apontou com precisão.

O prefeito de Rio Branco destacou ainda as ações de sua gestão, como a compra de calcário, a aquisição e recuperação de equipamentos agrícolas, a manutenção de ramais e a mecanização da produção.

Bocalom não se acanhou em revelar a verdade dura e crua: a idolatria cega pela floresta em pé e as ações dos pseudo-ambientalistas só serviram para perpetuar a miséria no Acre.