A mesma regra que rege a aliança de Zequinha Lima (Progressistas), candidato à reeleição em Cruzeiro do Sul, não vale para Mâncio Lima. No município vizinho, o moralismo direitista se abraçou ao petismo e ao comunismo pela candidatura do emedebista Chicão, cuja aliança é composta por PSDB, PL, PT, PCdoB e Cidadania.
Semana passada, o ex-presidente Jair Bolsonaro orientou seus correligionários do PL a não se misturarem com o PT e o PCdoB. Em Cruzeiro do Sul, a campanha de Zequinha seguiu a ordem e excluiu os partidos da federação Brasil da Esperança da aliança, sugerindo uma aliança informal. Antes de ser humilhado em praça pública, o PT bateu o pé, emitiu uma nota e saiu da coligação.
O adversário de Chicão é Zé Luiz, do Progressistas, apoiado pelo prefeito Isaac Lima e pelo governador Gladson Cameli, que tem em seu palanque União Brasil, Republicanos, Podemos e PSD. As informações são do jornalista Luciano Tavares.
De acordo com informações verificadas nesta segunda-feira, 5, além de Mâncio Lima, o PL ainda mantém algumas alianças com a esquerda pelo interior do Acre. As atas de convenções municipais registradas no site do Tribunal Superior Eleitoral mostram que o partido continua aliado a partidos de esquerda em pelo menos quatro municípios. Em Santa Rosa do Purus, o PL está coligado com o PT, PV e PCdoB. Em Bujari, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, a aliança inclui o PDT.