O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou que pretende criar um departamento voltado à eficiência governamental, com Elon Musk como potencial “secretário de corte de custos.” A proposta tem como objetivo otimizar a alocação dos impostos arrecadados. Musk, fundador da SpaceX e dono de contratos bilionários com a NASA e o Pentágono, poderia enfrentar obstáculos legais para assumir o cargo.
O Escritório de Ética Governamental, que supervisiona as nomeações presidenciais, pode considerar a indicação de Musk um conflito de interesses, já que ele detém interesses significativos em contratos governamentais. Como secretário, Musk teria poder para influenciar políticas públicas, o que poderia infringir leis de ética federal.
Apesar das restrições, Musk demonstrou interesse no cargo. Em uma postagem na rede X (ex-Twitter), ele afirmou que a iniciativa seria “épica.” Em um comício em Nova York em outubro, Musk disse que visava cortar US$ 2 trilhões em gastos federais, o que representa cerca de 30% das despesas anuais dos EUA.
A relação entre Musk e Trump, que já teve atritos, parece ter melhorado recentemente. Em 2017, Musk abandonou o conselho de consultores de Trump após o presidente retirar os EUA do Acordo de Paris. No entanto, durante a campanha de 2024, Trump elogiou Musk publicamente, e o empresário acompanhou a apuração dos votos ao lado do presidente eleito em Mar-a-Lago, Flórida.
