Jorge Viana (PT) parece já ter acionado o botão de “modo campanha”. Oficialmente, é claro, ainda não há candidaturas na mesa, mas os movimentos sugerem que o ex-governador e atual presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) não perdeu tempo em convocar seu seleto clube petista para uma reunião na famosa Chácara Ipê. O único detalhe? Esqueceu de chamar ninguém menos que Cesário Braga.

Tal “lapso” estratégico resultou em um desconforto monumental, digno do manual petista de fazer política: ignore quem está na linha de frente, mas certifique-se de convidar os amigos de sempre. A lista VIP incluiu Daniel Zen, Carioca Nepomuceno, o vereador André Kamai e o ex-senador Aníbal Diniz. A ausência de Cesário, no entanto, virou o elefante no meio da sala — e, vamos ser honestos, foi um dos pratos principais da fofoca política da semana.

A pauta? Uma análise profunda da “conjuntura política” e uma avaliação da viabilidade do PT para 2026. Nas palavras de Jorge, registradas no Instagram: “Uma reunião sobre o futuro e esses tempos sombrios que vivemos no nosso Acre.”

Perguntado pelo jornalista Samuel Willard sobre o motivo da sua exclusão, Cesário, com a fleuma de quem já viu de tudo, respondeu curto e grosso: “Não fui convidado. A reunião não foi uma convocação oficial da direção do PT. O que posso afirmar com certeza é que não fui chamado.” Tradução: o azedume entre ele e Viana continua firme e forte.

Jorge Viana começou sua pré-campanha com o pé esquerdo — mas, convenhamos, onde tem petista brigando entre si, é sempre divertido assistir. Afinal, nada mais fiel ao espírito da política brasileira do que ver companheiros de partido tropeçando uns nos outros. Passa a pipoca!