A onda do Partido dos Trabalhadores está passando

Theodore Dalrymple – psiquiatra inglês que trabalhou em penitenciárias na Inglaterra e na África – em seu livro “A Vida na Sarjeta”, diz que “É a mente, e não a sociedade, que forja as algemas que mantêm as pessoas presas aos seus infortúnios”. Eu concordo inteiramente com a afirmação. 

O povo brasileiro começou a entender a verdade sobre o que está contido na afirmação do psiquiatra inglês. Eu poderia dizer que o início dessa tomada de consciência deu-se a partir de 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito presidente com mais de 57 milhões de votos dos eleitores do Brasil.

Até 2018, não havia escolha para os eleitores brasileiros. Por falta de opção, obrigavam-se a votar em candidatos de esquerda. Ou se votava no PT (esquerda radical), ou se votava no PSDB (esquerda moderada). A famosa doutrina das tesouras. Em que pese, a maioria dos eleitores, serem conservadores. 

Começamos a partir de 2018, nos darmos conta de que o projeto comunista – defendido pelos partidos que se alternavam no poder – só nos levava ao infortúnio (nossas algemas). Em grande parte, informações sobre a realidade de países socialistas como a Venezuela, que atualmente vive na miséria, acendeu o sinal de alerta, ou seja, o medo do comunismo. 

Enquanto se acreditou no socialismo como projeto para o país, a liderança de Lula da Silva, não sofria qualquer revés. Lula podia dizer o que quisesse. Nada pegava nele! Mesmo porque, a velha imprensa, os sindicatos, os professores militantes, os religiosos da Teologia da Libertação, davam-lhe total proteção. 

E assim, íamos elegendo políticos de esquerda, do PT ou do PSDB. Chegamos a imaginar que o PSDB era um partido de Direita. Nossas algemas se forjavam à medida que, por falta de conhecimento – faltava as ideias de Olavo de Carvalho se tornarem conhecidas – apoiávamos a proposta anacrônica do comunismo. 

Numa entrevista que deu a revista Playboy em final dos anos 70, sobre Hitler, Lula da Silva afirmou: “O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor fazer alguma coisa e tentar fazer”. Sobre Khomeini sentenciou: “Eu não conheço muita coisa sobre o Iran, mas a força com que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do Xá foi um negócio sério”.

Além de revelar admiração por um facínora como Hitler, na mesma entrevista dada à Playboy, revelou admiração pelo ditador comunista Fidel Castro, pelo assassino Tche Guevara e pelo ditador chinês Mao Tsé-Tung. 

Em um vídeo que circula na internet, Lula da Silva admite que mentia e falsificava dados quando era de oposição. Em entrevista que dava no exterior – diz em tom de vanglória – afirmava que o Brasil tinha mais de 30 milhões de crianças abandonadas. 

Demonstra satisfação ao dizer que os franceses aplaudiam suas mentiras sobre o Brasil. Alguém que escutava suas mentiras no exterior lhe corrigiu, mas não lhe provocava constrangimento. A mendacidade é um traço do seu caráter.  

No dia 02 de outubro de 2002, seis dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil, o Le Monde entrevistou Lula da Silva. Nessa entrevista que o então candidato à presidência do Brasil deu ao jornal francês, em privado, Lula revelou que, para ele (Lula), eleições era uma farsa. Isto é, disse tudo que iria fazer na Presidência. E todos sabemos o que fez, e o que aconteceu na Petrobras. 

Esses traços da personalidade de Lula da Silva já eram conhecidos pela imprensa, pela Igreja da Teologia da Libertação, pelos sindicatos, pelos professores militantes, etc. Mas, não chegava ao conhecimento do público em geral. Sem se falar também, que a Direita não tinha nomes em quem se pudesse votar. 

Tudo isso mudou quando o povo não ficou mais dependente da velha imprensa (grande mídia). A internet, especialmente a partir de 2018, com a eleição de Jair Bolsonaro, libertou o povo brasileiro das algemas no que concerne ao significado dos não valores da esquerda brasileira. 

O povo agora não mais perdoa os disparates que Lula da Silva continua proferindo, nesse período em que se apresenta como pré-candidato à Presidência da República. O que ele diz torna-se conhecido imediatamente. Não há mais condições da velha imprensa esconder o que pensa o pré-candidato.  

Para escândalo dos Cristãos, Lula da Silva defendeu o aborto de mulheres pobres. Para ele é uma questão de saúde pública, e não uma questão de ordem moral. É evidente que uma afirmação dessa natureza, com ela, os que pautam suas vidas pela religião, não podem concordar. 

Circula um vídeo de Lula da Silva dizendo que, em sendo eleito, vai acabar com os clubes de tiros. Demagogo, afirma: “Ao invés de clubes de tiros, queremos clubes de livros”. Semana passada Lula da Silva cumpria uma agenda política na cidade de Campinas, Estado de São Paulo. Um segurança do pré-candidato portava – pasmem! – uma submetralhadora. A hipocrisia de Lula da Silva é a seguinte: eu tiro as armas dos cidadãos e me armo até os dentes. 

A proposta de Lula da Silva sobre a violência urbana, não é menos estapafúrdia do que as anteriores. Lula diz que não aguenta mais ver jovens que roubam um celular, culpados ou inocentes, sejam violentados pela polícia. Chega ser inacreditável que alguém que já foi presidente do Brasil possa dizer algo tão irresponsável. O roubo de celular termina, muitas vezes, em latrocínio, o mais grave crime do Código Penal. 

Há pouco tempo Lula da Silva, em discurso de improviso – inflamado discurso – disse que Jair Bolsonaro não gostava de gente, e que só gostava de policiais. Pediu desculpa pela afirmação. Mas, é um ato falho. Realmente os partidos comunistas, nos últimos 80 anos, sistematicamente, têm atraído a delinquência para o movimento revolucionário. 

O que importante é que, as declarações do que Lula da Silva pensa não são mais escondidas do povo. A internet é o instrumento através do qual conhecemos a verdade. É por isso que Lula da Silva pretende – já disse várias vezes – regulamentar a mídia, o que deve ser entendido como censura à liberdade de expressão.  

O fracasso do ato público do PT no dia 1º de maio, mesmo com a presença da cantora baiana Daniela Mercury, com contrato pago pela prefeitura de São Paulo, é demonstração de que a onda PT está passando. Sem Lula o Partido dos Trabalhadores não sobreviverá. 

Enfim, estamos nos libertando das nossas algemas, ou seja, o comunismo como projeto político para o Brasil!

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