Durante uma visita técnica ao canteiro de obras do viaduto da Avenida Ceará, nesta quinta-feira (17), o governador Gladson Cameli, o senador Márcio Bittar e o prefeito Tião Bocalom foram questionados sobre as eleições de 2026. As informações são do jornalista Everton Damasceno.

Na ocasião, o governador falou sobre a possível candidatura da vice-governadora Mailza Assis ao Governo do Estado e afirmou que a direita deverá se unir em torno de um único projeto.

“Daqui para dezembro, nós temos que mostrar para a sociedade que aquilo que dissemos no ano passado, na época da eleição, nós cumprimos. Vamos diminuir o discurso e aumentar a execução. A política é feita de altos e baixos. Nós vamos sentar à mesa. Se eu renunciar, a Mailza será governadora e vai dizer se tem condições ou não de disputar a eleição. O que importa é que estaremos todos unidos”, disse o chefe do Executivo.

“Vamos sentar, lavar roupa suja, se for necessário, debater. Mas com um discurso sem demagogia para a sociedade acreana. O que prometemos, nós cumprimos. E qual político não quer ser governador?”, questionou.

Gladson também afirmou que Mailza e Bocalom podem estar juntos em uma mesma chapa.

“A Mailza está fazendo o trabalho dela. Mailza e Bocalom podem estar juntos. Já estivemos em situações mais difíceis. Está comprovado. Basta olhar para a nossa união em 2024 e o resultado nas urnas”, pontuou.

O governador finalizou a entrevista dizendo que os prefeitos do Acre devem trabalhar em sintonia.

“O que nós precisamos é que a regional do Baixo Acre conheça a do Juruá, e a do Juruá conheça a do Alto Acre. Os prefeitos em sintonia são fundamentais. O governo, sozinho, não faz nada sem o apoio das prefeituras. Estamos todos unidos. A resposta para a pergunta sobre política, no ano que vem vocês vão ter”, concluiu.