O senador Márcio Bittar (União Brasil) usou as redes sociais nesta sexta-feira (18) para criticar duramente a nova operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que resultou em medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, restrições de circulação e proibição de contato com aliados políticos.

Bittar classificou a ofensiva como uma perseguição política e comparou o Brasil ao regime da Venezuela. “Não importa que não houve tentativa de golpe, precisam eliminar Bolsonaro. Infelizmente, o Brasil já é uma Venezuela”, afirmou.

Segundo o senador, as acusações contra o ex-presidente não se sustentam em provas concretas, e o objetivo seria claro: tirá-lo da eleição de 2026.

“Ele está preso por um crime que não cometeu. O que fazem os comunistas? Atacam opositores, eliminam adversários e tiram do processo eleitoral quem pode vencê-los. É o que estão fazendo aqui”, disse.

Bittar também afirmou que o Judiciário atua com objetivos políticos definidos, e alertou para um risco institucional:

“O lulismo está instalado. Todo o processo tem fim pré-determinado. Se não há sucessores à altura, então eliminam adversários. O primeiro alvo, claro, é Jair Messias Bolsonaro.”

Ao final do vídeo, o senador cobrou que o Congresso Nacional reaja, pedindo a votação da anistia:

“Esse é o papel do deputado Hugo Motta e depois de Davi Alcolumbre. Câmara primeiro, Senado depois. Só assim vamos pacificar a nação brasileira.”