Demanda aquecida e câmbio valorizado sustentam preços do grão e derivados, aponta levantamento do Cepea.

Os preços do complexo soja seguem firmes no Brasil, de acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). “A sustentação vem da maior demanda pelo grão e da valorização do dólar – o câmbio movimentou as negociações nos portos, acirrando a disputa entre consumidores domésticos e importadores”, diz o Centro de Estudos.

Outro fator de suporte aos preços foi a redução dos custos com frete, que favoreceu a elevação das cotações no interior do país. Nesse contexto, os Indicadores Cepea/Esalq – Paranaguá (PR) e Cepea/Esalq – Paraná para a soja em grão alcançaram os maiores patamares de 2025.

No mercado de derivados, o farelo apresentou destaque nas exportações. Consumidores domésticos, atentos às recentes valorizações e receosos de novas altas, ampliaram as aquisições do produto para recomposição de estoques.