O procurador-geral do município de Brasiléia, Luiz Carlos Bertoleto Junior, se manifestou nesta quinta-feira (11) sobre a Operação Akeldama, deflagrada pela Polícia Federal para investigar o suposto desvio de recursos públicos que teriam sido usados para financiar campanhas eleitorais em 2024.
Em nota, Bertoleto afirmou que não houve qualquer ação, operação ou intimação direcionada à Prefeitura ou a setores ligados à sua estrutura administrativa. Ele ressaltou que a gestão do prefeito Carlinhos do Pelado tomou conhecimento da operação apenas por meio da imprensa.
O procurador destacou ainda que a administração municipal se coloca à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos, caso seja necessário, mas reiterou que nenhuma medida policial foi realizada dentro das dependências da Prefeitura.
Entenda o caso
A Operação Akeldama foi deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (11) com o objetivo de apurar supostos desvios de recursos da Prefeitura de Brasiléia, que teriam sido empregados em campanha eleitoral. As investigações tiveram início a partir da denúncia de um cidadão que identificou depósitos em sua conta bancária, sem justificativa, provenientes da prefeitura. Segundo a PF, os valores eram repassados a um então candidato a vereador. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e determinada a quebra de sigilo bancário de um dos investigados.