O deputado federal Coronel Ulysses (União-AC) marcou presença na manhã desta quinta-feira (25) na sessão plenária da Câmara Municipal de Rio Branco, acompanhado do presidente do Sindicato dos Vigilantes do Acre, Raimundo Nonato Sousa dos Santos. Na pauta, estava a defesa de um projeto de lei que reconhece o curso de formação da categoria como critério de pontuação em concursos públicos. A proposta, de autoria do vereador Neném Almeida (MDB), havia sido vetada pela prefeitura, mas será reapresentada com apoio de parlamentares e do deputado federal.

“O projeto valoriza quem já atua na área e está se preparando para entrar no serviço público. Muitos estão estudando e aguardando uma oportunidade”, destacou Raimundo Nonato Sousa, presidente do sindicato. Coronel Ulysses reforçou o apoio à iniciativa, ressaltando que a medida fortalece a segurança pública. “Quando o vigilante está presente, a polícia pode se concentrar em ocorrências mais graves”, afirmou.

Além da proposta municipal, o parlamentar acreano ressaltou projetos em tramitação em Brasília que tratam do porte de arma fora do serviço, uso de armamento mais adequado em situações de risco e aposentadoria especial para vigilantes. “O profissional que protege os outros precisa ter o direito de proteger a si mesmo e à sua família”, explicou Ulysses.

Anistia 

O deputado também comentou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Anistia em debate no Congresso Nacional, criticando a condução da matéria e defendendo que o perdão seja amplo e irrestrito. 

Ulysses citou casos de pessoas atualmente presas e comparou com figuras políticas que já foram beneficiadas pela anistia, criticando a seletividade na aplicação da medida. “É um absurdo que pessoas que depredaram ou cometeram dano patrimonial estejam sendo acusadas de golpe de Estado, enquanto outros usufruem de anistia plena”, concluiu.

Foto de capa: Dell Pinheiro.