O Ministério da Educação (MEC) realiza, nesta quinta-feira (2), o pagamento da sétima parcela do programa Pé-de-Meia de 2025, contemplando estudantes nascidos em julho e agosto. O benefício, no valor de R$ 200, é destinado a alunos do ensino médio da rede pública regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
Segundo a Caixa Econômica Federal, responsável pela gestão dos recursos, cerca de 3,5 milhões de estudantes receberão o pagamento até a próxima segunda-feira (6). Para ter direito ao benefício, os alunos precisam manter mínimo de 80% de frequência escolar.
Pagamento escalonado
Os depósitos da parcela seguem um calendário conforme o mês de nascimento:
- Janeiro e fevereiro: 29 de setembro
- Março e abril: 30 de setembro
- Maio e junho: 1º de outubro
- Julho e agosto: 2 de outubro
- Setembro e outubro: 3 de outubro
- Novembro e dezembro: 6 de outubro
Como receber
Os valores são depositados em conta poupança da Caixa, aberta automaticamente em nome dos estudantes. Quem já tem 18 anos pode movimentar ou sacar o benefício pelo aplicativo Caixa Tem. Para os menores de idade, é necessária autorização do responsável legal, que pode ser feita no próprio aplicativo ou presencialmente em uma agência.
Além disso, os participantes podem acompanhar informações sobre pagamentos e regras do programa no aplicativo Jornada do Estudante, do MEC.
Incentivos do programa
O Pé-de-Meia é estruturado em quatro modalidades de incentivo:
- Matrícula: R$ 200 anuais, pagos no início do ano letivo.
- Frequência: Nove parcelas de R$ 200, mediante presença mínima de 80% nas aulas.
- Conclusão: R$ 3 mil por aprovação e conclusão do ensino médio, com participação em avaliações educacionais.
- Enem: Parcela única de R$ 200 após participação no exame no último ano escolar.
No total, o estudante pode acumular até R$ 9,2 mil ao final do ensino médio.
Sobre o Pé-de-Meia
Criado em janeiro de 2024, o programa tem como objetivo garantir a permanência e a conclusão do ensino médio por estudantes de baixa renda da rede pública, funcionando como uma espécie de poupança educacional.
O MEC destaca que não é necessário se inscrever: a inclusão no programa é automática para quem se enquadra nos critérios.



