O volume de fertilizantes que entrou no Brasil entre janeiro e agosto de 2025 aumentou cerca de 10% em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo estimativa do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas do Paraná (Sindiadubos).
Os números acompanham o levantamento da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), que apontou crescimento de 10,5% nas entregas no primeiro semestre. Já o preço médio por mil toneladas registrou alta de 3% em relação a 2024.
Apesar do avanço, o diretor-presidente do Sindiadubos, Aluísio Schwartz Teixeira, explica que a quantidade de nutrientes presente nos produtos importados ficou próxima à de 2024, indicando redução na concentração dos fertilizantes. “Esse cenário é influenciado principalmente pela produção chinesa de sulfato de amônia, super simples e outros produtos à base de nitrogênio e fósforo”, disse.
Mesmo diante de um cenário ainda pressionado pelos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia e das tensões geopolíticas internacionais, o setor mantém otimismo com a expectativa de uma supersafra de grãos. “O segmento tem buscado soluções para garantir o abastecimento, apesar dos desafios logísticos e comerciais”, afirma Teixeira.
O desempenho e as tendências do mercado serão tema da 19ª edição do Simpósio Sindiadubos NPK 2025. O evento reunirá, no dia 30 de outubro, em Curitiba (PR), representantes da cadeia produtiva para discutir perspectivas econômicas, custos e rentabilidade da safra 2025/2026. A programação completa do simpósio pode ser verificada aqui.






