Dois homens apontados como integrantes de uma organização criminosa irão a júri popular pelo assassinato de Tiago Enéas, desaparecido desde 2022 em Rio Branco. O crime ocorreu na Travessa da Mangueira, no bairro Cidade Nova, onde a vítima foi mantida em cativeiro antes de ser executada. Até hoje, o corpo do jovem não foi localizado.
Segundo a denúncia, os réus John Detrives e Ítalo Souza responderão por homicídio qualificado, cárcere privado, ocultação de cadáver e integração em organização criminosa. A investigação aponta que os criminosos chegaram a gravar um vídeo com Tiago momentos antes do assassinato, reforçando a premeditação e a crueldade do ato.
John Detrives e Ítalo Souza têm longa ficha criminal e estão envolvidos em outro caso de grande repercussão. John foi condenado recentemente a mais de 32 anos de prisão pelo sequestro e assassinato do operador de máquinas Elvis Clay Farias de Souza. Já Ítalo teve um recurso negado pela Justiça, permanecendo habilitado para julgamento no processo relacionado ao mesmo crime.
As investigações indicam que o assassinato de Tiago seguiu o mesmo método utilizado no caso de Elvis Clay. As vítimas eram atraídas por perfis falsos em redes sociais, supostamente administrados por uma mulher, e posteriormente sequestradas, torturadas e mortas. A prática era atribuída ao grupo criminoso ao qual os réus pertenceriam.
Além de John e Ítalo, Bruna Purinan Henrique e Cadmiel Nascimento Tavares também foram denunciados e pronunciados pelo homicídio de Tiago. Ambos tiveram seus recursos negados e aguardam definição de data para serem julgados. As informações foram divulgadas pelo portal Ac24horas.
								
								
															



								
