Protestos na Cidade do México deixam 120 feridos; veja o que motivou as manifestações

Manifestações começaram após o assassinato do prefeito Carlos Manzo e acabaram em confrontos com a polícia.

A Cidade do México viveu um fim de semana marcado por intensos protestos contra o governo da presidente Claudia Sheinbaum. O movimento, inicialmente impulsionado por jovens da chamada Geração Z, ganhou força ao atrair opositores e cidadãos insatisfeitos com a escalada da violência no país.

O estopim das manifestações foi o assassinato do prefeito de Uruapan, C. Manzo, morto a tiros durante as celebrações do Dia dos Mortos. O político era conhecido por criticar publicamente os cartéis de drogas e pressionar por medidas mais firmes das autoridades, o que ampliou a indignação popular após sua morte.

Embora parte dos atos tenha ocorrido de forma pacífica, a situação se agravou na região do Zócalo, no centro da capital. Jovens mascarados derrubaram barreiras de proteção próximas ao Palácio Nacional, residência oficial de Sheinbaum, desencadeando uma resposta policial imediata com uso de gás lacrimogêneo.

Os confrontos resultaram em pelo menos 120 feridos, entre eles cem policiais, além da detenção de 20 pessoas por crimes como agressão e roubo. A presidente criticou a articulação das marchas, atribuindo sua ampliação a influências de grupos oposicionistas e ações coordenadas nas redes sociais, mas reiterou respeito às manifestações pacíficas.

Mesmo com altos índices de aprovação, superiores a 70%, Sheinbaum enfrenta cobranças por não conseguir reduzir a violência no país. A crise interna se soma a problemas diplomáticos, após o Peru declará-la persona non grata em razão do asilo concedido à ex-premiê Betssy Chávez. Com informações do portal Metrópoles

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