Ação do Novembro Azul aproxima cuidado em saúde de homens na Casa de Saúde Indígena, em Rio Branco

O governo do Acre, por meio das secretarias de Estado de Saúde (Sesacre) e de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), participou nesta quarta-feira, 19, de uma roda de conversa com indígenas acolhidos na Casa de Saúde Indígena (Casai), em Rio Branco.

A atividade foi realizada a convite do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) do Alto Rio Purus, do Ministério da Saúde, e integrou as ações do Novembro Azul, mês de conscientização sobre a saúde do homem.

O coordenador do Núcleo de Saúde do Homem da Sesacre, Johnata Paiva, destacou que a proposta do encontro foi aproximar as equipes de saúde das necessidades dos indígenas. “Realizamos esta ação para promover e prevenir doenças, sempre respeitando as tradições e a realidade dos povos indígenas. A ideia é conversar com os homens sobre autocuidado e cuidados no dia a dia”, explicou.

Atividade integrou as ações do Novembro Azul, mês de conscientização sobre a saúde do homem. Foto: Tiago Araújo/Sesacre

Para a apoiadora em saúde do Dsei, Caroline Oliveira, o trabalho conjunto fortalece as ações desenvolvidas nos territórios. “Nós atendemos sete povos na região do Purus e do Alto Acre, e a parceria com a Sesacre e com a Secretaria de Direitos Humanos tem sido fundamental. Essa articulação amplia o que conseguimos oferecer e faz muita diferença para as comunidades”, afirmou.

A rotina da Casai também tem favorecido a troca de experiências entre equipes e pacientes. Segundo a chefe da unidade, Maria Aparecida Thomáz, os indígenas acolhidos demonstram interesse em atividades educativas. “Eles gostam de aprender e sempre participam, fazendo perguntas e trocando experiências. Quando voltam para as comunidades, levam as informações para outras pessoas, e isso fortalece muito o trabalho que fazemos aqui. Por isso, buscamos trazer temas novos e parceiros que consigam repassar esse conhecimento de forma acessível”.

Entre os participantes, o indígena Júlio Batista Apurinã, de Pauini, no Amazonas, destacou a relevância das informações repassadas. “É muito importante para nós, homens, participar dessas reuniões voltadas a nossa saúde e nossa vida. Cada encontro traz mais conhecimento para levarmos para nossa comunidade”, afirmou.

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