Resultado de outubro soma R$ 261,9 bilhões e leva total do ano a R$ 2,3 trilhões, segundo a Receita Federal.
A arrecadação federal com impostos, contribuições e outras receitas totalizou R$ 261,9 bilhões em outubro, já descontada a inflação, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24). O desempenho representa alta real de 0,92% em relação ao mês anterior e marca o melhor resultado para outubro desde o ano 2000.
De janeiro a outubro, o volume arrecadado alcança R$ 2,3 trilhões, também o maior acumulado em 25 anos. Entre os fatores que impulsionaram o resultado mensal, o Imposto de Renda Retido na Fonte registrou crescimento real de 28,01%, com destaque para aplicações de renda fixa, fundos e juros sobre capital próprio. Já o IOF apresentou alta de 38,80%, refletindo mudanças recentes na legislação e maior movimentação financeira.
No período acumulado do ano, a Receita Previdenciária somou R$ 582,5 milhões, um avanço real de 3,13%, influenciado pelo aumento da massa salarial. O PIS/Pasep e a Cofins arrecadaram R$ 478,3 milhões, crescimento real de 2,75%, enquanto o IRRF sobre rendimentos do trabalho teve alta de 5,73%, totalizando R$ 196,1 milhões.
No acumulado de janeiro a outubro, o total arrecadado chegou a R$ 2,3 trilhões, também o maior para o período em 25 anos. A distribuição mensal ficou assim: janeiro (R$ 301,2 bilhões), fevereiro (R$ 202,4 bilhões), março (R$ 209,7 bilhões), abril (R$ 247,7 bilhões), maio (R$ 230 bilhões), junho (R$ 234,6 bilhões), julho (R$ 254,2 bilhões), agosto (R$ 208,7 bilhões), setembro (R$ 216,7 bilhões) e outubro (R$ 261,9 bilhões).
Os resultados reforçam, segundo o Fisco, os efeitos de retomada gradual da atividade econômica e expansão da base de contribuintes, ainda que acompanhados por oscilações no consumo e no volume de vendas em alguns setores.


