A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por tentativa de golpe de Estado, elabora um novo pedido de prisão domiciliar. A tese já está em fase final e deve ser protocolada na Suprema Corte nos próximos dias. Segundo fonte, os advogados vão alegar que a saúde do ex-presidente está mais comprometida e que a Polícia Federal não dispõe de uma equipe médica que monitore Bolsonaro em tempo integral.
Após visitas, os filhos de Bolsonaro afirmaram que os quadros de soluços e engasgos pioraram e que, pela madrugada, ele fica sem ar. Disseram ainda que a saúde emocional do pai está bastante fragilizada, o que também será um argumento para a defesa.
A Polícia Federal estuda como vai oferecer serviço médico em tempo integral ao ex-presidente. Essa é uma ordem de Alexandre de Moraes, mas PF não tem estrutura e estuda colocar médicos peritos à disposição do ex-presidente.
A defesa de Bolsonaro acredita que PGR seja favorável à prisão domiciliar porque esse foi o posicionamento em relação ao ex-ministro do GSI Augusto Heleno. A defesa dele alegou que Heleno sofre de Alzheimer desde 2018. No caso de Bolsonaro, pesa o fato de ele violar a tornozeleira eletrônica enquanto cumpria prisão preventiva.





