Retomada da extração florestal impulsiona crescimento do extrativismo no estado, que atingiu R$ 115,8 milhões no ano.
A comercialização de madeira em tora no Acre movimentou R$ 17.276.641,23 em 2024, segundo dados atualizados do Ministério do Meio Ambiente acessados neste domingo (1º). No total, foram negociados 91.328 metros cúbicos do produto e emitidos 3.692 Documentos de Origem Florestal (DOF). Embora expressivo, o volume ainda está abaixo de anos anteriores: em 2009, por exemplo, o estado comercializou mais de 277 mil m³ de madeira em tora, e em 2023 foram 133 mil m³.
A retomada da atividade florestal ajudou a impulsionar o desempenho geral do extrativismo no Acre. De acordo com a Pesquisa da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), divulgada pelo IBGE, o valor total da produção extrativista atingiu R$ 115,8 milhões em 2024, um crescimento de 1,8% em relação ao ano anterior. A madeira teve papel decisivo nesse resultado, acompanhando produtos tradicionais da economia acreana.
Três itens concentraram 86% do valor total gerado no estado: a castanha-do-brasil, que segue liderando com 51% do total; a madeira em tora, responsável por 22%; e o látex coagulado, com 13%. O grande destaque foi justamente a madeira, cujo volume extraído avançou 27,1%, chegando a 219.160 m³. O valor de produção subiu ainda mais, passando de R$ 19,2 milhões em 2023 para R$ 26 milhões em 2024, um crescimento de 35,2%, indicando uma retomada consistente do manejo florestal sustentável.





