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A Batalha do Ano

A notícia política mais importante que circulou ontem na imprensa acreana foi a visita que o ex-governador Jorge Viana fez ao pré-candidato à presidência da República Lula da Silva.

Discutiram, evidentemente, sobre as possibilidades do Partido dos Trabalhadores – PT, retomar o poder perdido nas eleições de 2018, no âmbito local (Acre) e Nacional (Brasil). O ex-governador voltou confiante!

O Partido dos Trabalhadores do Acre, sob a liderança de Jorge Viana, sempre teve a clara convicção de que o projeto local (Acre) deve ser conectado ao projeto Nacional de poder.

Para o PT, é uma verdade de transparência solar! Jorge Viana, enquanto Lula estava inelegível, não cogitava de candidatura ao Governo do Acre, ou até mesmo ao Senado da República. É consciente de que o projeto Nacional arrasta o projeto local (Socialista/comunista).

Essa clareza que tem o PT do Acre, não a têm os articuladores da reeleição do Governador Gladson Cameli. Acreditam – e aí consiste todo o equívoco dos articuladores – de que a candidatura à reeleição, passa apenas pelo prestígio do Governador.

Em razão dessa cegueira política, vemos, diariamente, políticos que apoiam o Governador atacando o presidente da República Jair Bolsonaro. Não apenas militantes que ofendem o Presidente, fique claro. São portadores de mandatos eletivos e outros dirigentes.

Ora, ser apenas contra o socialismo/comunismo, não é projeto. Ludwig Von Mises, líder da Escola Austríaca de Economia, deixou registrado em seu livro “Liberalismo”, que o projeto contrário ao comunismo/socialismo é o Liberalismo/conservadorismo.

Fixada essa premissa, chega-se à conclusão lógica de que a candidatura à reeleição do Governador Gladson Cameli vem encontrando renovadas dificuldades, em razão desse erro na leitura política do cenário Nacional.

Há  falta de compressão de que, ao projeto socialista/comunista liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, que se travará no cenário eleitoral do Acre, a ele (projeto socialista/comunista),  deve ser oposto o projeto Liberal Conservador liderado por Jair Bolsonaro.

Desde sua campanha à Presidência da República, em 2018, que o Presidente Jair Bolsonaro em seu programa de Governo, já deixou claríssimo qual era seu projeto (Caminho da Prosperidade) para governar o Brasil: O Liberal Conservador.

Eis o que está fixado no projeto de Jair Bolsonaro: “As economias de mercado são historicamente o maior instrumento de geração de emprego, prosperidade e inclusão social. Graças ao Liberalismo, bilhões de pessoas estão sendo salvas da miséria em todo o mundo”.

(….)

“O Liberalismo reduz a inflação, baixa os juros, eleva a confiança e os investimentos, gera crescimento, emprego e oportunidades”.

Mas, os equívocos que cometem os articuladores de  Gladson Cameli, se devem  também aos  sinais equivocados que emite o Governador, ao flertar com o Governador de São Paulo João Dória, cujo partido é também um Partido Socialista (Fabiano). 

É como se estivesse dando o seguinte recado ao povo acreano: ao socialismo proposto pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e seus aliados, eu proponho o Socialismo Fabiano do PSDB.  Um socialismo democrático.

É claro que isso confunde! Essa posição dúbia do governador gera insegurança nos apoiadores de Jair Bolsonaro. Em 2018, ao ser eleito governador ainda no primeiro turno, o povo acreano deu uma lição clara: não queremos o socialismo/comunismo, experimentado aqui no Acre durante 20 anos.

Em outras palavras. Ou Governador corrige o rumo – e ainda há tempo – conectando seu projeto ao projeto Nacional do Presidente Jair Bolsonaro, ou seja, um projeto Liberal Conservador, no sentido da formação de uma sociedade aberta, para isso afinando a orquestra (ninguém pode destoar), ou vai criar as condições para a volta do PT.

Enfim, sem essa correção de rumo, cada vez mais vai aumentar a gritaria para que o Senador Márcio Bittar lidere o processo político eleitoral do Acre.

É o Senador Márcio Bittar, em perfeita sintonia com o Governo Federal, quem tem ideias claras – e só governa quem tem ideias claras –  de qual o projeto a ser oposto ao projeto socialista/comunista do PT.

Márcio Bittar vai ser pressionado e convocado para nos lideramos na escolha entre o modelo acreano, proposto pelo Partido dos Trabalhadores e aliados, ou o  modelo de Rondônia.

Ou seja, o Acre deve virar uma Rondônia ou Rondônia deve virar o  Acre? Na eleição de 2022, no cenário do Acre se debaterá dois projetos. O de Jair Bolsonaro que nos pode transformar em uma nova Rondônia, ou o de Lula da Silva que nos manterá como estamos, com péssimos indicadores em todos os aspectos.

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