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A chapa da situação que concorre à OAB Acre dá tom político-ideológico à campanha em marcha

Circula nas redes sociais um vídeo do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção do Acre e ex-membro, nos últimos dois biênios, do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, advogado Marcos Vinícius Jardim, em que ele, de forma subliminar, acusa o Governo do Estado do Acre de fascismo (vídeo anexo).

A chapa da qual faz parte como candidato ao Conselho Federal da OAB (Chapa 07), sob a liderança do advogado Rodrigo Ayache, pelas redes sociais, de forma veemente, vem protestando que o Governo do Estado estaria pressionando advogados a votarem na chapa de oposição, sob a liderança da advogada Marina Bellandi.

Por via oblíqua, Marcos Vinícius Jardim, em seu discurso, está condenando essa suposta prática – não há nenhum caso concreto dessa interferência do Governo – de coação contra os advogados que têm cargos de confiança na máquina administrativa. 

No entendimento do advogado e ex-membro do Conselho Nacional de Justiça – CNJ,   Marcos Vinícius Jardim, portanto, os advogados que exercem cargos no Governo estariam sendo vítimas de uma prática que ele considera fascista.

O Governo do Estado estaria ilegitimamente interferindo no pleito, cuja eleição ocorre no próximo dia 22 de novembro do ano em curso.

A chapa 05 de oposição, por outro lado, afirma que a chapa situacionista está sob a liderança da esquerda acreana. O discurso de Marcos Vinícius Jardim, ao chamar o governo de fascista, por suposto apoio à candidata Marina Bellandi, na realidade, é que deu o tom ideológico ao pleito.

O advogado Marcos Vinícius Jardim, com o seu vídeo, acusando o Governo de fascismo, por suposto apoio à chapa de oposição, deixou muito claro que a chapa da qual faz parte é uma chapa de esquerda, e está sob o comando político dos partidos de esquerda do Estado do Acre, cuja pretensão é voltar ao poder em 2026.

Ao acusar o governo de fascista, o advogado Marcos Vinícius Jardim faz uso da retórica que é típica do discurso – não só da esquerda brasileira – mas do movimento comunista internacional. Alguns exemplos podem ilustrar essa preferência da esquerda no sentido de insultar seus adversários chamando-os de fascistas.

Na revista de esquerda “Carta Capital”, o empresário e engenheiro Eduardo Moreira externa sua opinião sobre o senador Randolfe Rodrigues dizendo que o parlamentar teve importante papel nos quatro anos do Governo Jair Bolsonaro, acusando-lhe o tempo todo de ser fascista.

Randolfe Rodrigues, líder do Governo atual no Congresso Nacional, um político notoriamente de esquerda, deu os parabéns ao ex-jogador de futebol Raí por ter se posicionado contra a extrema direita da França, por ser, para ele (Randolfe Rodrigues), fascista.

Quando esteve participando da “Marcha das Margaridas”, no ano de 2023,  em seu discurso de fechamento do evento em Brasília, Lula chamou Jair Bolsonaro de fascista e genocida. Aliás, Lula sempre que faz referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro, chama-o de fascista.

Não destoa desse discurso de insultar os seus adversários como fascistas, a retórica do ditador da Venezuela Nicolás Maduro. Diz a imprensa que o ditador venezuelano, em pleno século 21, distorce completamente o conceito histórico (o do fascismo) e trata qualquer um que lhe faça oposição como fascista.

Não é diferente o que pensa o candidato ao cargo de Conselheiro Federal na chapa 07, advogado Marcos Vinícius Jardim. Quem não estive apoiando sua chapa (de esquerda), está sendo vítima de um governo fascista, e está sofrendo violenta coação praticada por um governo que não respeita a liberdade de expressão.

O que precisa aqui ser esclarecido é que a chapa liderada por Marina Bellandi tem o apoio legítimo das forças que apoiam o Governo. Não há nada de ilegítimo nisso. As forças que apoiam o governo do Estado do Acre são hegemônicas. O povo do Acre deixou isso muito bem claro nas eleições de 2022, quando elegeu Gladson Cameli no primeiro turno.

As forças políticas que elegeram Tião Bocalom em 2024, são absolutamente hegemônicas na capital. Tião Bocalom se elegeu no 1º turno. Ganhou praticamente em todas as urnas. O povo do Acre demonstrou que, do ponto de vista ideológico, é conservador e que não aceita ser comandado por partidos de esquerda.

Conclusão. A chapa da situação deu o tom ideológico à campanha, assumindo claramente que é de esquerda, mas não aceita que as forças políticas liberais conservadoras optem pela candidatura à presidência da OAB, secção do Acre, da advogada Marina Bellandi.

E isso precisa ficar absolutamente claro para a população acreana. Não é o governo que está pressionando advogados para votarem na candidata Marina Bellandi. Entretanto, as forças político-partidárias que apoiam o governo, já fizeram uma opção por uma candidatura que está identificada com a liberdade de expressão, que corre perigo no Brasil, exatamente pelas forças de esquerda.

Fica a pergunta. Quem quer regulamentar as redes sociais no Brasil? Quem tem medo da opinião pública?Quem é que diz que a democracia é relativa?

Os advogados sabem que só existe exercício pleno da advocacia onde existe liberdade! Os advogados lembram-se do governo do Partido dos Trabalhadores aqui no Estado do Acre!

Repita-se. Não são as forças liberais conservadoras que apoiam o Governo do Estado do Acre que querem silenciar a opinião pública! Calar a opinião pública!

O povo já percebeu quem defende o Estado de Direito democrático e o governo liberal e constitucional!

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