‘A construção dessa estrada é o futuro’, diz Luiz Cunha, presidente da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul

Durante um café da manhã na última segunda-feira, 20, com jornalistas e a Associação Comercial de Cruzeiro do Sul (ACECS), Luiz Cunha, presidente da Associação, falou sobre a ligação entre Cruzeiro do Sul, Brasil e Pucallpa, no Peru.

Segundo o presidente, a ideia de propor esse diálogo com a imprensa é conscientizar a população do Juruá a importância que essa ligação terrestre trará aos municípios. “A construção dessa BR é o futuro, é aquilo que vai viabilizar essa região, mudar a nossa região para melhor, melhorar a vida das pessoas”, disse.

O estudo

A intenção é realizar todos os estudos para só assim iniciar a construção, porém muitas pessoas que são contra a construção entraram na Justiça Federal, a fim de atrasar a obra. “A gente mostra a nossa indignação aqui, como alguém pode ser contra um estudo? O Governo Federal só encomendou o estudo da viabilidade econômica, ambiental, social e disponibilizou os recursos para isso. Então nós não podemos ser contra. Que se faça o estudo”, defende.

“Essa pesquisa, com recursos, é quem vai mostrar todos os passos do projeto, inclusive o traçado da estrada, como ela terá que ser feita para ter o menor impacto ambiental possível, então a gente defende que esse estudo é necessário para mostrar que a argumentação de quem tá sendo contra não tem fundamento”, finaliza o diretor da ACECS.

O coordenador do projeto de integração, Francimar Cavalcante, falou do trabalho de elaboração da análise de impacto ambiental, “Não existe parte que seja contra o ambientalismo, não existe parte que seja contra as comunidades, não existe parte que seja contra os índios, todos os integrantes do processo são a favor que o estudo seja feito.

“Esse recurso é para que possamos mensurar qual seria o impacto se a estrada fosse construída. E em cima desse estudo os possíveis traçados, que ainda não está definido, o que existe é um esboço, e se necessário for modificar o traçado, vai ser feito, se necessário for fazer as mudanças que sejam precisas, para que o meio ambiente seja defendido, vai ser feito”, finaliza Francimar.

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