Sensibilizado com os apelos e solicitações do deputado coronel Ulysses (União Brasil) e do senador Marcio Bittar (União Brasil), o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do processo que investiga as manifestações de 8 de janeiro, concedeu, nesta quinta-feira (27), liberdade provisória aos 7 presos recolhidos em presídio acreano em razão das manifestações.
O deputado destacou que, “são 7 patriotas que não participaram de nenhum ato antidemocrático, de vandalismo de terrorismo. Pelo contrário, não estiveram em Brasília, mas foram conduzidos naquele ato de 8 de janeiro para dentro do presídio acreano”. O parlamentar lembrou, que juntamente com o senador, esteve anteriormente no presídio levando solidariedade e uma palavra de alento e esperança a estes detentos e se comprometeu a ajudar em tudo o que fosse necessário e preciso.
Audiência
Ainda na última quarta-feira (26), com Marcio Bittar, o deputado esteve com o ministro Alexandre de Moraes para pedir celeridade na avaliação e análise para que essas pessoas pudessem, o mais rápido possível, ser colocadas em liberdade. “Fomos muito bem recebidos e o ministro se comprometeu em fazer a análise solicitada”. O deputado salientou, inclusive, a existência de um parecer da PGR (Procuradoria Geral da República) para que as pessoas detidas no Acre pudessem ser liberadas.
De acordo com o deputado, a audiência de quarta-feira com o ministro foi muito produtiva, porque foi colocado no radar do ministro de analisar com mais rapidez estes processos.
”Nós esperamos que dê certo e queremos dizer aos familiares dos detentos que estamos juntos nesta luta e vamos estar sempre lutando em prol do Brasil e dos nossos patriotas”.
Resposta
Para o representante acreano, a decisão do ministro vem ao encontro não só dos familiares dos detentos, “mas de todos os patriotas que lutam por justiça, legalidade e democracia”. De acordo com o parlamentar, “foram cidadãos de bem, alguns até idosos, que se encontravam presos e agora podem retornar à vida normal no seio de sua família, em pleno gozo de sua cidadania restaurada e seus direitos reconhecidos , sabendo que a legalidade foi retomada e que vale a pena lutar pelo pleno Estado de Direito e por um país justo que sabe reconhecer o valor de seu povo”.