A tragédia do Rio Acre: negligência da esquerda e a falência do saneamento

Cinco mandatos do Partido dos Trabalhadores (PT) – três de Lula e dois de Dilma – com diversos ministros da Amazônia e Marina Silva, por três vezes ministra do Meio Ambiente, e ainda assim não conseguiram realizar saneamento básico na Amazônia. Até quando você vai acreditar na esquerda?

A região Norte amarga com 15,9 milhões de pessoas em estado de privação. No Acre, impressionantes 90% da população estão sem acesso a esgoto. No centro de Rio Branco, um líquido escuro e fétido – uma mistura de fezes, urina e água de drenagem – é despejado no Rio Acre por um canal construído pelo governo na década de 80. Essa mistura nauseante encontra canoas ancoradas em um porto improvisado na região dos mercados municipais Elias Mansour e Aziz Abucater, onde mercadorias e pessoas embarcam e desembarcam.

É quase um tutorial de como destruir um rio do qual depende o abastecimento de toda a cidade, disse o jornalista Whidy Melo nesta terça-feira, 02. Esse líquido pútrido vem de todas as direções, das regiões altas e baixas ao longo dos 400 mil metros quadrados do Parque da Maternidade.

Embora o tema e as críticas não sejam novidade, eles ganharam destaque com o novo decreto de Situação de Emergência Ambiental em todos os 22 municípios do estado, publicado em 11 de junho, válido até 31 de dezembro. A criação do Gabinete de Crise temporário visa tratar da redução dos índices de chuvas, dos cursos hídricos e do risco de incêndios florestais. O governo do Acre, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), está monitorando os níveis dos rios junto à Rede Hidrometeorológica e às réguas linimétricas das Defesas Civis.

Em janeiro, o “Documentário Expedição Águas do Rio Acre”, dirigido pelo publicitário Rodrigo Pires e pelo jornalista Gabriel Rotta, trouxe à tona os problemas enfrentados pelo Rio Acre. A produção mostrou a necessidade urgente de mitigar os impactos da seca e destacou que a integridade do Rio Acre está ameaçada pela falta de tratamento de esgoto, poluição descontrolada e negligência ambiental dos governos de esquerda.

Frequentemente acusado erroneamente de contribuir para a poluição, o setor produtivo deu sua visão na produção. O secretário-adjunto de Agricultura do Acre, Edivan Azevedo, e o presidente da Federação de Agricultura do Estado do Acre (Faeac), Assuero Veronez, desvendaram os equívocos comuns sobre a poluição nos rios da Amazônia.

Assuero Veronez destaca: “Em dez anos, 800 mil casos foram notificados de intoxicação. Desses, apenas 5% são decorrentes de agrotóxicos. Eu não tenho nenhuma dúvida que foram as cidades”, relatou o pecuarista.

A incompetência das gestões passadas da esquerda está exposta, com o Rio Acre como um símbolo da negligência e da falência de políticas públicas que não conseguiram atender às necessidades básicas da população.

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