O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) e em parceria com o Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento, deu mais um passo, na terça-feira, 5, na criação do primeiro Observatório do Desenvolvimento Regional do estado. A iniciativa teve como objetivo reunir, sistematizar e disponibilizar dados estratégicos, análises e informações que evidenciem o potencial acreano nas relações internacionais e no cenário econômico global.
O Observatório será uma plataforma dedicada à coleta e difusão de informações sobre o desenvolvimento regional, com ênfase na Rota de Integração Quadrante Rondon — uma das cinco rotas em implantação pelo governo federal, sob coordenação do Ministério do Planejamento e Orçamento. A proposta é posicionar o Acre como protagonista na articulação de novos corredores comerciais, especialmente com países da América do Sul, Ásia e Europa, oferecendo alternativas às rotas tradicionais via Oceano Atlântico.
A reunião contou com representantes de secretarias e instituições que operam os principais bancos de dados relacionados ao desenvolvimento regional. Participaram do encontro representantes da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Secretaria de Turismo e Empreendedorismo (Sete), Casa Civil, Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Instituto de Mudanças Climáticas do Acre.
Na ocasião, o secretário de Planejamento, Ricardo Brandão, destacou a importância geopolítica do Acre, enfatizando sua localização estratégica como ponto de conexão entre o Brasil e mercados internacionais. “O estado tem condições reais de se tornar uma porta de entrada para o país, especialmente neste momento em que o Brasil busca ampliar seus canais de diálogo e comércio com outras nações”, afirmou.
Com essa iniciativa, o Observatório do Desenvolvimento Regional se consolida como uma ferramenta essencial para fortalecer a integração internacional do Acre, promovendo o desenvolvimento sustentável e ampliando a presença do estado no cenário econômico e geopolítico da região amazônica.