Acre termina 2021 com queda nos focos de queimadas e reduz em cerca de 34% o desmatamento ilegal

De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) o Acre terminou o ano de 2021 com 8.828 focos de queimadas registrados ao longo do ano em todo o Estado. Esse número é 3,97% menor que os focos de 2020 (9.193).

Entre 2006 e 2021 em apenas uma oportunidade o Acre teve mais de 9 mil focos de queimadas: foi em 2020, ano que a pandemia da Covid-19 avançou de modo perigoso pelo Estado.

O INPE também divulgou um estudo sobre o desmatamento ilegal na Amazônia. A pesquisa aponta que o Acre reduziu em 34% essas ações.

Os dados são referentes ao período entre agosto de 2016 a julho de 2021. Em toda a Região Amazônica, o decrescimento foi de 16%. A análise foi realizada por meio do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).

Segundo as estimativas do Prodes 2017, os estados com maior redução são, respectivamente, Tocantins (55%), Roraima (43%), Acre (34%) e Pará (19%).

“Essa é a confirmação de todo o esforço do governo, tanto na parte de fiscalização quanto nos incentivos para exploração das áreas abertas. Várias são as alternativas oferecidas para que se tire da floresta o que ela tem de melhor, gerando emprego e renda e mantendo-a de pé”, salienta o secretário de Estado de Meio Ambiente, Edegard de Deus.

Com 87% de floresta preservada, o Acre é o primeiro no mundo a executar programa global REM (REDD Early Movers – pioneiros na conservação), agregando resultados em sua socioeconomia.

O estado tem ganhado destaque no cenário internacional e nacional ao apostar numa política de desenvolvimento sustentável, pautada na valorização do ativo ambiental, e produção diversificada e melhoria da qualidade de vida da população urbana e rural.

Outras pesquisas

Recentemente, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) publicou o resultado do levantamento bianual sobre o desmatamento ilegal na região. Na pesquisa, o Acre apresentara um índice de redução de 32%.

*Com informações do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e IMC (Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Estado do Acre).

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