Afonso Fernandes cobra explicações sobre tombamento do patrimônio do Rio Branco Futebol Clube

Durante a sessão desta quarta-feira (5) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Afonso Fernandes (PL) anunciou que apresentará um requerimento para convocar o presidente da Fundação Elias Mansour, Minoru Kinpara, e o presidente do Conselho de Patrimônio Cultural da fundação. O objetivo é que ambos esclareçam a situação do tombamento da sede social do Rio Branco Futebol Clube, que, segundo o parlamentar, encontra-se em estado de abandono.

“Desde o meu primeiro ano de mandato, venho questionando esse processo de tombamento, e continuo tentando para que algo seja feito. O que fizeram com a história do Rio Branco Futebol Clube é lamentável. Um clube centenário, que foi a casa dos torcedores e palco de grandes eventos, hoje está deteriorado”, criticou.

Afonso Fernandes demonstrou ainda preocupação com novas iniciativas de tombamento de propriedades privadas sem que haja um plano eficaz de preservação. “Fiquei chocado ao ver que a Fundação Elias Mansour e o Conselho de Patrimônio Cultural estão iniciando novos processos de tombamento. Mas que exemplo temos? O tombamento do Rio Branco Futebol Clube, iniciado em 2013, não foi concluído e resultou em abandono e depredação”, apontou.

O deputado também defendeu que o governo do Estado e os órgãos responsáveis tomem providências urgentes. “É preciso que se devolva esse patrimônio ao clube. Isso não é ação de preservação, é uma aberração. O direito de propriedade do Rio Branco Futebol Clube foi cerceado, e isso precisa ser corrigido”, afirmou.

Com o requerimento, Afonso Fernandes quer que os representantes da Fundação Elias Mansur expliquem as razões para a atual situação do clube e os critérios adotados para o tombamento de outros patrimônios históricos.

Afonso Fernandes cobra esclarecimento sobre assassinato brutal de José Nazaré da Silva Lima

No grande expediente, o parlamentar retornou á tribuna para manifestar solidariedade ao seu chefe de gabinete, Eduardo, pelo trágico assassinato de seu pai, José Nazaré da Silva Lima, ocorrido no último sábado. O crime, cometido com quase 30 facadas, levantou questionamentos sobre a segurança pública e a necessidade de uma investigação rigorosa.

“É inadmissível que uma pessoa desarmada seja assassinada com quase 30 facadas. Alguma coisa estranha tem nisso e precisa ser esclarecida”, afirmou o deputado. Ele fez um apelo à Polícia Civil, especialmente ao delegado Henrique Maciel e ao delegado Emilson Farias, da Defla, para que o caso seja investigado com prioridade e a família receba uma resposta.

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