Afonso Fernandes: menos discurso, mais ação em defesa do Acre

Com uma postura cada vez mais rara na política acreana — e por que não dizer na política nacional? —, onde o mandato é tratado como um fim em si mesmo, cheio de salamaleques e discursos vazios, o deputado estadual Afonso Fernandes (Solidariedade) tem mostrado que ainda existem políticos que entendem a verdadeira função pública: agir e entregar resultados. Longe de limitar seu mandato a discursos protocolares no plenário da Aleac, Fernandes prefere o trabalho de bastidor, a articulação e o contato direto com aqueles que, no fim das contas, fazem o Brasil funcionar: prefeitos, lideranças regionais e cidadãos comuns.

Afonso tem usado seu mandato como uma ponte entre os municípios acreanos e o governo federal, coisa que pouca gente faz com eficácia nesse terreno pantanoso da política. É o tipo de atitude que irrita profundamente os carreiristas de gabinete, que não enxergam na política um meio de transformar realidades, mas apenas uma profissão parasitária. Fernandes, ao contrário, transita com desenvoltura em Brasília e consegue abrir portas, especialmente quando falamos de projetos de regularização fundiária e integração latino-americana — dois pilares centrais para o desenvolvimento econômico do Acre, que tantos preferem ignorar em troca de agendas globalistas inúteis.

Na última segunda-feira (10), em Brasília, Afonso participou de um jantar estratégico com o secretário especial de Assuntos Federativos, André Ceciliano, e o ministro da Casa Civil, Alexandre Padilha. Para o leitor mais atento, esse tipo de evento pode parecer mera formalidade. Ledo engano. Nesses encontros, quem sabe se mover com inteligência política planta sementes que, mais tarde, se tornam colheitas frutíferas. Fernandes sabe disso como poucos.

“O encontro reuniu lideranças de todo o país e foi uma grande oportunidade para fortalecer a articulação entre os municípios acreanos e o governo federal. Como primeiro secretário do Parlamento Amazônico, sigo trabalhando para que a nossa região tenha voz e espaço nas decisões nacionais”, explicou Fernandes, deixando claro que sua visão de política não é para agradar meia dúzia de burocratas, mas para garantir que o Acre tenha relevância nas mesas de negociação nacional.

O evento contou também com a presença de outras figuras do Acre que têm enfrentado a dura realidade de administrar municípios em tempos difíceis: os prefeitos Sérgio Lopes (PL), de Epitaciolândia; Carlinhos do Pelado (PP), de Brasiléia; Camilo Silva (PP), de Plácido de Castro; e o vice-prefeito de Feijó, Juarez Leitão (PSD). Diferente das caricaturas políticas fabricadas para consumo midiático, essas lideranças não estavam lá para bajular ministros nem posar para fotos, mas para garantir apoio real aos seus projetos de captação de recursos.

Fernandes, apesar de seu mandato estadual, já é respeitado em Brasília — algo raro para quem não se dobra ao jogo do politicamente correto. Sua articulação no governo federal, somada ao prestígio como primeiro secretário do Parlamento Amazônico (que reúne os nove estados da Amazônia Legal), faz dele uma peça-chave na construção de pontes que o Acre tanto precisa. Enquanto outros políticos gastam seu tempo buscando holofotes ou seguindo pautas de redes sociais, Fernandes segue firme, com os pés no chão e olhos atentos ao que realmente importa: entregar resultados concretos para quem o elegeu.

Enfim, enquanto Brasília continua um palco de vaidades, Afonso parece ter entendido a essência da política: menos selfies e mais ação. Quem diria que, em tempos tão medíocres, alguém ainda se lembraria disso?

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