O agronegócio do Acre amanheceu de luto com a morte do pecuarista Edilberto Afonso de Moraes, conhecido carinhosamente como Betão. Ele faleceu na noite deste domingo (28), aos 72 anos, em Rio Branco, onde estava internado no Hospital Santa Juliana. Sua partida representa uma perda profunda para o setor produtivo e para todos que acompanham a história do desenvolvimento rural no estado.
Betão foi uma das maiores referências do agro acreano. Pioneiro na implantação do primeiro frigorífico do estado e incentivador da produção de peixes, ele teve papel decisivo na estruturação da cadeia produtiva da carne e na abertura de caminhos para o crescimento econômico de diversas regiões rurais. Começou pequeno, trabalhando ao lado dos irmãos e, mais tarde, junto com os filhos, construindo uma trajetória marcada pela simplicidade, pelo trabalho duro e pelo compromisso com o campo.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC), Assuero Doca Veronez, manifestou profundo pesar pelo falecimento do produtor rural. Em nota, destacou que “Betão deixa um legado de trabalho, dedicação e relevantes contribuições ao setor produtivo, sendo uma referência para a agropecuária acreana e um exemplo de compromisso com o desenvolvimento do Estado”.
O secretário adjunto da Seagri e vice-presidente da FAEAC, Edivan Azevedo, também ressaltou o legado deixado pelo pecuarista, especialmente pelo pioneirismo na indústria frigorífica. “Betão deixa um legado de pioneirismo na indústria frigorífica sem precedentes na história do Acre. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, escreveu.
Gilberto Pires, da BP Agronegócios, destacou o lado humano de Betão, lembrando-o como um homem de coração generoso, cuja ausência será profundamente sentida pela família, amigos e por todo o setor produtivo.
Diversas outras lideranças políticas e representantes do agronegócio acreano também se manifestaram, reforçando o sentimento coletivo de perda. A trajetória de Edilberto Afonso de Moraes permanece como exemplo de empreendedorismo, visão e amor pelo Acre, deixando um legado que seguirá vivo no campo e na história do agronegócio do estado.



