Amorim viaja à Venezuela apesar de críticas de Maduro ao sistema eleitoral brasileiro

A viagem de Celso Amorim à Venezuela ocorre mesmo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cancelar a ida de dois técnicos para acompanharem a eleição de domingo (28) por conta do ataque do ditador Nicolás Maduro ao sistema eleitoral brasileiro, alegando que as urnas eletrônicas não são auditáveis. Como resposta, a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, cancelou a viagem dos técnicos.

“Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender [ao] convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo”, informou o TSE.

Em um comício na terça (23), Maduro afirmou que a Venezuela possui “o melhor sistema eleitoral do mundo” e que, no Brasil, não se audita as eleições. Cármen Lúcia respondeu, reafirmando a segurança e a auditabilidade das urnas eletrônicas brasileiras, ressaltando que nunca se demonstrou qualquer falha ou instabilidade em seu funcionamento.

Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, expressou otimismo com a eleição venezuelana de domingo (28). Pouco antes de uma reunião com o homólogo colombiano Luis Gilberto Murillo na quinta (25), em Brasília, ele declarou a jornalistas que a expectativa é “ótima”.

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