Um dos maiores apoiadores da candidatura à reeleição de Gladson foi sem dúvidas o deputado federal e senador eleito Alan Rick (União Brasil), como recompensa pelo apoio, teve o seu grupo político removido da estrutura da gestão do Estado. Alan foi excluído. Com Marcio Bittar (União Brasil) e Sérgio Petecão (PSD) foi a mesma coisa, mas o rompimento ocorreu bem antes.
Colocados para escanteio, os parlamentares observam atentamente as jogadas nesse xadrez que é a política acreana. Assim como o cavalo no xadrez, Gladson começou a fazer o L. Pulou de facada no novo governo de Lula (PT) e já sinalizou para Jorge Viana, novo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos.
Jorge tomou posse na Apex nesta terça-feira, 10, e prontamente respondeu a sinalização de Gladson, disse que já pretende marcar um encontro com o governador reeleito. No discurso do petista, outrora ambientalista fervoroso, já começa a mudar levemente para um suposto agronegócio sustentável. Terá R$1,5 bilhão em caixa para continuar com a nova narrativa.
Pode começar o desenho de uma nova aliança rumo à 2026?
Na política acreana tudo pode acontecer e as movimentações deixam bem claro a tomada de posição e novas alianças que surgem para as eleições de 2024/26. Petecão já deixou Bocalom de lado e ruma para o grupamento de Jenilson Leite, Alan e Marcio começam a conversar e aparar as arestas e Gladson se prepara para impulsionar uma forte candidatura à prefeitura de Rio Branco. As eleições de 2024 serão um preâmbulo para a disputa de 2026, que desde já promete ser muito acirrada.