Audiência pública em Acrelândia discute conflitos agrários com participação da Defensoria Pública

Para defender juridicamente comunidades vulneráveis, mediar conflitos, garantir direitos fundamentais e promover inclusão, o defensor público e coordenador de Cidadania da Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC), Celso Araújo, participou de uma audiência pública em Acrelândia para discutir os conflitos agrários que afetam a região na manhã desta sexta-feira, 14. A audiência aconteceu na quadra de esportes do Calçadão do município.

A iniciativa do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Acrelândia (STTR), reuniu moradores das três comunidades em conflito: Granadinha, Porto Dias e Porto Luiz, além de líderes comunitários, que expuseram suas adversidades, incluindo questões relacionadas à posse da terra, moradia e direitos dos trabalhadores rurais, e reivindicações para as autoridades presentes.

Além da DPE, compuseram o dispositivo da audiência o presidente do STTR, Natalino de Mattos, o presidente da Federação de Trabalhadores em Agricultura do Acre, Antônio Sergione, a ouvidora agrária do MDA, Claudia Dadico, a juíza da Comarca de Acrelândia, Rayane Gobbi, o prefeito do município, Olavo Francelino, o promotor Daisson Gomes, o deputado estadual Edvaldo Magalhães e representando o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o servidor Hidelbrando Arruda.

O coordenador de Cidadania da DPE/AC, Celso Araújo, enfatizou a importância da Defensoria Pública na assistência às comunidades carentes, destacando o papel crucial da instituição na resolução de conflitos agrários. “Sindicatos rurais, como a Fetacre, têm nos procurado, e orientamos que pessoas sem condições financeiras busquem a Defensoria Pública. Atuamos na resolução de conflitos agrários, ajudando aqueles que não podem contratar advogados. Estamos disponíveis em Acrelândia, Rio Branco, e por meio da Federação dos Agricultores Rurais, também. Agradeço o convite e reafirmo nossa dedicação à luta por direitos, especialmente pela moradia”.

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