Pode não ser um consenso para todo mundo, mas é fato, tanto o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (Progressistas), quanto o governador do Acre, Gladson Cameli (Progressistas) estão mais à direita do que seus antecessores e a proximidade de ambos com o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) é clara e está à vista de todos.
Apesar das pisadas de bola e meia dúzia de imbróglios, a guinada de Gladson rumo ao agronegócio, ocorrida nos últimos meses, é vista com bons olhos por setores mais conservadores. Tião Bocalom segue no mesmo rumo, é um claro Bolsonarista, nos últimos dias chegou até a ser citado durante uma manifestação de apoiadores do presidente em Orlando, nos Estados Unidos.
A maioria das pautas da direita perambulam pelos seus discursos, mas volta e meia deixam coisas importantíssimas passar despercebidas. A tão criticada Florestania continua com os seus tentáculos pelos quatro cantos do Acre. E nem um nem outro faz nada. Fica só no discurso.
Cid Moreira, secretário Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, divulgou nesta quarta-feira, 15, um vídeo para falar do início das obras na ciclovia e canteiro central ao longo da Via Chico Mendes. Cid planeja demolir os atuais canteiros para deixar a via “mais moderna, mais bonita e mais segura”.
Via Chico Mendes
Chico Mendes foi um dos muitos mitos construídos pelo Partido dos Trabalhadores pelo Brasil afora, um dos símbolos mais importantes da fatídica Florestania. Tanto Gladson quanto Bocalom tardam em iniciar uma discussão em torno da escolha de nomes alternativos que possam nomear essa que é uma das mais importantes avenidas do Acre.