Com a proximidade de 2026, milhões de beneficiários aguardam a divulgação oficial do novo cronograma de pagamentos do Bolsa Família. Embora o Governo Federal ainda não tenha publicado o calendário definitivo, a expectativa é de que o modelo de 2025 seja integralmente mantido. O sistema de escalonamento, que organiza os depósitos nos últimos dez dias úteis de cada mês conforme o dígito final do Número de Identificação Social (NIS), continuará sendo a base para evitar sobrecargas nos canais de atendimento da Caixa Econômica Federal.
Para o mês de janeiro de 2026, as projeções indicam que os repasses devem ocorrer entre os dias 20 e 31. Vale destacar que o programa costuma manter a tradição de antecipar os pagamentos em dezembro para auxiliar as famílias nas festas de fim de ano, prática que deve ser repetida no próximo ciclo. Além disso, em casos de calamidade pública ou emergências reconhecidas, o governo mantém a política de liberar o benefício no primeiro dia do calendário para as cidades afetadas, garantindo suporte imediato às vítimas.
Como deve ficar o calendário em janeiro de 2026:
- Final do NIS 1: 20/01/2026
- Final do NIS 2: 21/01/2026
- Final do NIS 3: 22/01/2026
- Final do NIS 4: 23/01/2026
- Final do NIS 5: 26/01/2026
- Final do NIS 6: 27/01/2026
- Final do NIS 7: 28/01/2026
- Final do NIS 8: 29/01/2026
- Final do NIS 9: 30/01/2026
- Final do NIS 0: 31/01/2026
Em relação aos valores, o benefício base permanece fixado em R$ 600 por família em 2026. Somam-se a este valor os adicionais variáveis: R$ 150 para crianças de até 6 anos (Primeira Infância) e R$ 50 para gestantes, lactantes, crianças ou adolescentes de 7 a 18 anos. Há ainda o Benefício Variável Nutriz, que destina R$ 50 para bebês de até 6 meses, assegurando reforço nutricional nesta fase crítica. Para ter direito, a renda per capita da família não deve ultrapassar R$ 218 mensais.
A manutenção do benefício exige o cumprimento de contrapartidas sociais, como a frequência escolar de crianças e adolescentes, o acompanhamento pré-natal para gestantes e a atualização rigorosa da carteira de vacinação. Famílias interessadas em ingressar no programa devem estar inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). O registro e a atualização dos dados podem ser realizados nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) de cada município.



