O plenário da Câmara aprovou em primeiro turno, na noite desta terça-feira, 20, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Gastança, que amplia o teto de gastos em R$ 148 bilhões e garante outros R$ 23 bilhões em investimentos, fruto de receitas extraordinárias. A aprovação da PEC é a única aposta do governo eleito para que Lula possa cumprir as promessas de campanha.
Foram 331 votos sim, 168 votos não – 23 acima do limite mínimo de 308 votos. Dos oito deputados federais do Acre, apenas Alan Rick (União Brasil) e Mara Rocha (MDB) votaram contra. Léo de Brito (PT), Vanda Milani (PROS), Flaviano Melo (MDB), Jesus Sérgio (PDT) e Perpétua Almeida (PCdoB) votaram a favor e Jéssica Sales (MDB) não compareceu.
“Não seria irresponsável de dar um cheque em branco para o próximo governo endividar o Brasil”, diz Alan Rick.
Ainda na noite desta terça, o Alan compartilhou um texto falando de sua votação: “a Câmara dos Deputados acabou de votar o 1º turno da PEC da Gastança e meu voto foi NÃO”.
“Desde sempre apoiei o Auxílio Brasil de R$ 600,00 pois foi uma promessa de campanha do presidente Bolsonaro. Porém o texto que veio do Senado estabelece um valor muito acima dos R$ 70 bilhões necessários para atender os mais pobres! O texto atual ultrapassa os R$ 145 bilhões. Mais que o dobro! Não seria irresponsável de dar um cheque em branco para o próximo governo endividar o Brasil! Inclusive o Auxílio Brasil foi retirado do Teto de Gastos, por decisão do STF. Não precisava mais de uma PEC pra votar a matéria”, disse o Senador eleito.
“A PEC do descondenado Lula vai deixar um grande rombo nas contas públicas”, diz Mara Rocha.
Nas redes, Mara já havia manifestado que votaria contra a PEC de Lula: “A PEC do descondenado Lula vai deixar um grande rombo nas contas públicas, causando o desequilíbrio fiscal, afastando investimentos, aumentando a inflação, os preços e o desemprego. Nós já vivemos isso nos governos do PT”.