Em sessão realizada nesta quarta-feira (17), a Câmara dos Deputados aprovou, por 311 votos a 163 e sete abstenções, o regime de urgência para o Projeto de Lei da Anistia, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). A medida permite que a proposta siga diretamente ao plenário, sem passar pelas comissões, acelerando sua tramitação.
Na bancada acreana, os votos ficaram divididos. Coronel Ulysses (União Brasil), Eduardo Velloso (União Brasil), Roberto Duarte (Republicanos) e Zezinho Barbary (Progressistas) se posicionaram a favor da urgência, alinhando-se à tramitação acelerada do texto. Em oposição, Socorro Neri (Progressistas) e José Adriano (Progressistas) votaram contra. Já a deputada Antônia Lúcia (Republicanos) se absteve, enquanto Meire Serafim (União Brasil) não compareceu por motivos de saúde.
Com a aprovação do requerimento, o projeto segue agora para a designação de um relator, que deverá elaborar um parecer a ser apreciado pelo plenário. A votação do mérito ainda será pautada pelo presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), em data futura.
Ao anunciar a decisão de avançar com a anistia, Motta declarou em suas redes sociais que “o Brasil precisa de pacificação e de um futuro construído em bases de diálogo e respeito”, acrescentando que “o país precisa andar”. O texto prevê a anistia judicial de condenados e investigados desde outubro de 2022, incluindo os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.