A Câmara dos Deputados instalou, nesta quarta-feira, 17, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar as ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A relatoria fica com o deputado Ricardo Salles.
Nesta primeira reunião o clima já foi de tensão e confusão. A deputada governista Sâmia Bomfim (PSOL) afirmou que Salles deveria ser declarado impedido de assumir a relatoria da CPI devido a investigações em andamento, nas quais ele está envolvido, e a declarações anteriores dele.
Membro da comissão, o deputado federal Coronel Ulysses (União Brasil) não fugiu da polêmica e foi enfático, durante sua fala chamou o MST de movimento criminoso: “O MST é um movimento criminoso. Comete o crime de ameaça pessoal, comete o crime de sequestro, de violação do lar, violação de domicílio, invasão de propriedade, intervenção de serviço de utilidade pública e vários outros crimes”.
“Eu falo isso com propriedade porque passei mais de 30 anos na área de segurança pública, participando muitas vezes e cumprindo ordens judiciais para a reintegração de posse e a maioria daquelas pessoas que estão nos assentamentos são massa de manobras, algumas muitas vezes nem sabiam porque estavam lá. É importante exatamente essa CPI para que nós venhamos trazer a verdade dos fatos”, disse Ulysses.
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