Caminhoneiros organizam parada simbólica contra alta dos combustíveis

Caminhoneiros de várias regiões do Brasil fizeram uma paralisação simbólica contra a alta dos combustíveis na última quarta-feira, 1º. O movimento organizado pelo WhatsApp teve duração de apenas uma hora.

Mensagens que circularam em grupos da categoria orientaram os manifestantes a parar seus veículos entre 12h e 13h de quarta-feira, junto a bases da Polícia Rodoviária Federal. No entanto, a diretriz do movimento pediu que os caminhoneiros não obstruíssem as estradas.

Wallace Landim, conhecido como Chorão e um dos líderes da greve de 2018, confirmou a adesão ao movimento simbólico.

Atualmente o Brasil importa cerca de 30% do diesel consumido no país. Neste ano, a Petrobras realizou três ajustes no preço do combustível, seguindo a política de paridade com o mercado internacional, seriamente afetado pelas consequências da guerra entre Rússia e Ucrânia.

A falta de sintonia entre o governo federal e a Petrobras na condução da política de preços de combustíveis acabou gerando uma série de trocas, tanto no comando da empresa como no ministério de Minas e Energia.

Recentemente o governo indicou o economista Caio Mario Paes de Andrade para a presidência da Petrobras, em substituição a José Mauro Coelho, que permaneceu à frente da empresa por apenas 40 dias. Em Minas e Energia, Adolfo Sachsida sucedeu Bento Albuquerque nas últimas semanas e, de cara, já colocou em prática os planos do Executivo de avançar com a privatização da estatal de economia mista.

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