Capiau, capiaus…

Luiz Inácio da Silva, vulgo “Lula”, um bêbado analfabeto e mau caráter condenado em diversas instâncias por corrupção, graças a uma decisão monocrática do Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, ficou habilitado a disputar a eleição para a Presidência da República. Dizendo de outra maneira, mercê de um banho lustral ideológico do S.T.F., o indigitado da Silva ficou “purificado” do seu passado criminoso… nos seus túmulos, estremeceram por certo  Orozimbo Nonato, Nelson Hungria, Aliomar Baleeiro e outros varões ilustres que, no passado, honraram e engrandeceram o Pretório Excelso. 

Tudo a lamentar, é óbvio… mas fatos são fatos. E o apontado elemento aí está, a disputar o cargo maior da República. É claro que numa eleição há confrontos, sendo isto inevitável. Mas seria de desejar que os candidatos empenhados no pleito evitassem a mentira… e isto não é feito pelo Sr. da Silva, vulgo “Lula.” Ele não apenas mente mais do que o emblemático Pinocchio, como também, ao mentir, ofende o seu maior adversário Jair Bolsonaro e, de quebra, ofende populações inteiras…

Com efeito, ao atacar o Presidente Bolsonaro, da Silva, vulgo “Lula” o chamou depreciativamente de “capiau do Interior de São Paulo.” E esta ofensa gratuita, que atingiu milhões de integrantes da honesta e laboriosa população  de São Paulo, exige uma resposta enérgica…

“Capiau”, de acordo com o “Minidicionário Aurélio”, é um sinônimo de “caipira” e de “matuto”, sendo óbvio que o étimo remete para o campo, para a zona rural e pois, para as atividades agropastoris. É claro que tudo isto é ignorado pelo ex-presidiário  que ofendeu todos os habitantes do Interior do Estado de São Paulo. E é preciso, nesta matéria, rememorar alguns dados básicos da realidade brasileira. 

“Capiaus” eram aqueles integrantes da aristocracia rural paulista, aqueles “Barões do Café” que criaram a riqueza nacional no Império e na “República Velha”, implantando as ferrovias de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Sul das Minas Gerais, e tornando uma realidade o Porto de Santos. 

“Capiaus” eram os Presidentes Civis da “República Velha”, homens probos, formados ainda na Escola de Estadistas do Império, e que tinham como aspiração das suas vidas a realização do Bem Comum. “Capiaus” eram eles, com efeito: Francisco de Paula Rodrigues Alves era de Guaratinguetá, Prudente José de Moraes Barros, de Piracicaba, Manuel Ferraz de Campos Salles, de Campinas, Wenceslau Bras Pereira Gomes, de Itajubá, Arthur da Silva Bernardes, de Viçosa, e assim por diante… nenhum deles assaltou os cofres públicos, nem enriqueceu parentes e apaniguados, como o fez da Silva, vulgo “Lula.”

“Capiaus” eram os meus professores na Faculdade de Direito de São Paulo, homens com os quais aprendi que a “Jurisprudentia”, entendida como “Ciência do Direito”, é incindível da Ética. Todos “capiaus”, com efeito: Washigton de Barros Monteiro, de Areias, Basileu Garcia, de Taquaritinga, Alfredo Buzaid, de Jaboticabal, Luiz Antonio da Gama e Silva, de Mogi Mirim, Miguel Reale, de São Bento do Sapucaí, Moacyr Lôbo da Costa, de Jundiaí… e acrescento Waldemar Martins Ferreira e Lino de Moraes Leme, ambos de Bragança Paulista. 

“Capiaus” finalmente são os agricultores e pecuaristas deste país que, constantemente ameaçados em seu direito de propriedade pelos marginais do M.S.T. — aliados de da Silva, vulgo “Lula” — geram grande parte da riqueza nacional e contribuem para alimentar a população do Mundo…

“Capiaus” trabalham com honestidade, geram empregos e pagam impostos. Não vivem das benesses estatais, nem sugam parasitariamente  um sindicalismo anacrônico, que marcha contra a evolução de todo um  povo. 

Seria conveniente que o Sr. da Silva, vulgo “Lula”, se abstivesse de ofender a ordeira, pacífica e operosa população do Interior de São Paulo, o Estado que mais contribui para o PIB do Brasil. E que proclama: “Pro Brasilia fiant eximia!…”

Acacio Vaz de Lima Filho,  Livre-Docente em Direito Civil, área de História do Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, é acadêmico perpétuo da Academia Paulista de Letras Jurídicas, titular da cadeira de n° 60 – patrono: Luiz Antonio da Gama e Silva

Nossa responsabilidade é muito grande! Cabe-nos concretizar os objetivos para os quais foi criado o jornal Diário do acre