A Polícia Civil do Acre (PCAC) apresentou, em coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (24), avanços cruciais na investigação da morte do servidor público e ativista Moisés Alencastro. O corpo de Moisés foi encontrado na noite de segunda-feira (22), em seu apartamento em Rio Branco, com múltiplas perfurações de objeto cortante. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) trabalha agora com provas técnicas robustas que ligam um suspeito direto ao crime, que chocou a sociedade acreana.
As diligências levaram os investigadores até a residência do principal suspeito, onde foram encontrados itens pessoais da vítima, como óculos, o controle de acesso do apartamento e um cartão de crédito. A polícia confirmou que houve tentativas de uso deste cartão em um comércio no bairro Nova Estação. Além disso, o veículo de Moisés foi localizado abandonado no quilômetro 15 da estrada do Quixadá. Essas evidências reforçam a linha investigativa de latrocínio (roubo seguido de morte), embora outras motivações não tenham sido descartadas.

Diante da gravidade dos fatos, a DHPP representou pela prisão preventiva do investigado ainda na noite de terça-feira (23). O pedido foi aceito pelo Poder Judiciário durante a madrugada e o mandado de prisão já foi expedido. No entanto, o suspeito é considerado foragido. Informações de inteligência indicam que ele estaria tentando fugir para o interior do estado, o que levou a Polícia Civil a emitir alertas urgentes para as delegacias de Feijó e Tarauacá para cercar as rotas de fuga.
O delegado titular da DHPP, Alcino Ferreira Júnior, ressaltou que o trabalho das equipes tem sido ininterrupto para garantir uma resposta rápida à família e à sociedade. “Reunimos provas técnicas e testemunhais que nos permitiram identificar o autor de forma segura”, afirmou o delegado. Além do principal suspeito já identificado, a polícia revelou que as investigações continuam para localizar uma segunda pessoa que pode ter participado diretamente da execução do assassinato no apartamento.
A mobilização das forças de segurança permanece total em todo o Acre para capturar o foragido. A Polícia Civil solicita que qualquer informação que ajude na localização dos envolvidos seja repassada via canais de denúncia. O caso segue sob acompanhamento rigoroso, e novos detalhes sobre a dinâmica do crime devem ser divulgados conforme o inquérito avance e os suspeitos sejam interrogados.




