Líderes de partidos do centrão têm dado como certa, nos últimos dias, a possibilidade de Tarcísio de Freitas se candidatar à presidência da República. Nomes do alto escalão de siglas como PP, MDB e União Brasil confidenciaram à coluna que as chances de o governador de São Paulo entrar na corrida ao Palácio do Planalto “é de 99%” e pensam em como entrar nas negociações em troca de apoio.
Segundo essas fontes, com a pauta da segurança pública em alta e o encontro entre Tarcísio e o ex-presidente Jair Bolsonaro, marcado para o próximo dia 10, para falar de eleição, o entendimento é que a decisão está prestes a ser tomada. Para não perder o nome Bolsonaro a nível nacional, eles acreditam que o ex-presidente deva insistir em um vice de dentro da família, como o senador Flávio Bolsonaro ou a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro.
No caso de um vice de “dentro do clã”, a federação formada entre União Brasil e Progressistas já pensa em como negociar em troca de apoio. “A eleição vai muito além do nome do presidente e do disse”, disse um nome importante da união.
A coluna apurou que entre as possibilidades está o nome do secretário de Segurança Pública licenciado de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), como candidato ao governo do Estado de São Paulo. Apesar da preferência pelo Senado, Derrite não esconde o desejo de concorrer ao Palácio dos Bandeirantes e, a depender das conversas, pode adiantar os planos. Outra possibilidade levantada e colocada na mesa é a de negociação do nome do presidente do Senado em 2026.
Os líderes dos partidos esperam uma decisão de Bolsonaro ainda em dezembro. Tarcísio, apesar de continuar afirmando que está focado em São Paulo e nunca ter admitido a chance de se tornar presidente, trata a possibilidade como “missão” e já tem, em conversas desenhadas com marqueteiros, a eleição ao Palácio do Planalto sendo cogitada.




