Ciro Nogueira diz que Lula hoje é ‘avião que está voando sozinho’

O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), afirmou neste sábado (25) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é, no momento, o favorito para a eleição presidencial de 2026. A declaração foi feita a jornalistas durante evento sobre segurança pública realizado em São Paulo. Segundo Nogueira, Lula “é um avião que está voando sozinho” no cenário eleitoral atual, mas que “voa baixo”, numa referência à ausência de um nome consolidado da oposição na disputa. “Se só um time está em campo, ele é o favorito. Mas, quando o nosso centro decolar, vai voar muito mais alto e será muito melhor para o país”, afirmou.

O senador evitou comentar quem deve liderar a chapa da direita no próximo ano. Governadores chegaram a discutir uma candidatura unificada, mas o movimento perdeu força diante de divergências internas e da resistência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje em prisão domiciliar, em assumir um papel de apoio público a um nome específico.

Durante a conversa com repórteres, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que estava ao lado de Nogueira, brincou dizendo que o senador “já tem o apoio de três governadores”, referindo-se também a Antônio Denarium (PP), de Roraima, e Eduardo Riedel (PP), de Mato Grosso do Sul. A vice-governadora do Acre, Mailza Assis (PP), também participou do encontro.

Nogueira voltou a citar a possibilidade de a direita se unir em torno de nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), considerados hoje os principais potenciais candidatos do campo conservador. Tarcísio era esperado no evento, mas cancelou a participação.

O senador também criticou Lula por declaração recente sobre tráfico de drogas, posteriormente revisada pelo presidente. “Só tenho a lamentar um presidente da República com esse tipo de pensamento. A sociedade não aceita esse tipo de posicionamento”, afirmou. Ele voltou a comentar a crise política na Venezuela, afirmando esperar que não haja intervenção externa no país comandado por Nicolás Maduro. Ainda assim, disse que, em sua visão, “chegou a hora de o povo da Venezuela tirar esse ditador do poder” e que espera que “o próprio Exército faça isso”.

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