Com projeção para 2035, grupo de militares e civis apresentam o Projeto de Nação

Em um evento realizado na última quinta-feira (19) em Brasília, os Institutos Villas Bôas, Sagres e Federalista apresentaram o Projeto de Nação, O Brasil em 2035, com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão. 

O documento de 93 páginas foi desenvolvido por militares e civis e aborda 37 temas estratégicos que prometem que o Brasil seja um país melhor nos próximos anos para os nossos filhos e netos. A iniciativa conta como coordenador o general Luiz Eduardo Rocha Paiva, ex-presidente do grupo Terrorismo Nunca Mais, que chamou o documento de “Apartidário, aberto e flexível”.

“Mesmo que haja mudança de governo. Claro que se for de direita para esquerda, vai jogar fora”, disse o general. Entre os pontos levantados, estão geopolítica, governança nacional, desenvolvimento, ciência, tecnologia, educação, saúde, defesa nacional e segurança.

O Diário do Acre conversou com o professor Paulo Fernando Melo da Costa (Republicanos), que esteve presente no evento de lançamento: “O projeto fala de perspectivas e estratégias visando um Brasil do futuro, ou seja, um olhar no passado, uma expectativa do que estamos vivendo e principalmente aquilo que almejamos no futuro. Foi uma boa oportunidade de encontrar pessoas, civis e militares, que também tem essa preocupação com a questão geopolítica e estratégica do Brasil”, disse o professor. 

Confira alguns trechos do documento:

O globalismo, movimento internacionalista cujo objetivo é determinar, dirigir e controlar as relações entre as nações e entre os próprios cidadãos, por meio de posições, atitudes, intervenções e imposições de caráter autoritário, porém disfarçados como socialmente corretos e necessários”.

O globalismo tem outra face, mais sofisticada, que pode ser caracterizada como ‘o ativismo judicial político-partidário’, onde parcela do Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública atuam sob um prisma exclusivamente ideológico, reinterpretando e agredindo o arcabouço legal vigente, a começar pela Constituição”.

O agronegócio tem sido, há anos, o propulsor do desenvolvimento e o grande demandante da modernização da infraestrutura de transportes. A malha rodoviária tem sido constantemente incrementada, mas o destaque maior é da malha ferroviária, que triplicou, na última década, valendo-se de investimentos privados”.

Ao aceitar esse Projeto de Nação e se dispor a implementá-lo, o governo atual e os vindouros, poderão introduzir modificações julgadas necessárias, sem nenhuma dificuldade, haja vista ser uma proposta que aponta rumos gerais, sem descer a detalhes pontuais e sem imposições ou posições radicais, porém, mantendo a objetividade e a clareza no que propõe e o foco no futuro sonhado, tudo como exige uma Estratégia Nacional na busca do desenvolvimento, segurança e bem-estar da Nação”.

O documento pode ser lido na íntegra aqui.

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