Comissão de Segurança Pública da Aleac acompanha denúncias de assédio moral contra servidoras do Iapen

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) está atuando firmemente para investigar denúncias de assédio moral envolvendo policiais penais do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen). O presidente da comissão, deputado Arlenilson Cunha (PL), confirmou a formalização das denúncias e destacou os próximos passos que serão seguidos.

“Nós vamos acompanhar a denúncia. Hoje, ouviremos as policiais penais envolvidas no caso no âmbito da comissão”, disse o deputado, enfatizando a seriedade com que estão tratando os relatos de assédio moral. O deputado reforçou o compromisso de acompanhar a atuação dos órgãos fiscalizadores para garantir uma resposta adequada.

“Confiamos na atuação do Ministério Público, da Polícia Civil, ” afirmou o parlamentar, sublinhando a confiança depositada nas instituições responsáveis pela investigação. A comissão vai fazer uma denúncia formal e se compromete a monitorar de perto o desenrolar dos eventos.

Além das investigações, a comissão está tomando medidas adicionais para assegurar que todas as partes envolvidas sejam ouvidas. “Vamos formalizar também já o convite ao presidente para que seja garantido a autoridade dele também ser ouvido da comissão, ” destacou o deputado, referindo-se à importância de incluir a liderança do Iapen no processo de esclarecimento.

Para Arlenilson Cunha, as denúncias são consideradas graves e exigem uma resposta rápida e eficaz do governo. “São denúncias graves e que nós precisamos que o governo adote uma providência, uma postura e traga resposta à sociedade. Esclarecendo os fatos e adotando as providências cabíveis que o caso requer, que é um caso grave, ” declarou o presidente da comissão, apelando para a responsabilidade governamental em tratar o caso com a devida atenção.

Carlos Leopoldo, presidente da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário, acompanhou as servidoras na entrega da denúncia. De acordo com ele, a situação veio à tona na semana passada, quando policiais penais procuraram as servidoras para relatar os abusos.

“As servidoras foram alvo de um abuso de poder e possível assédio moral por parte do presidente do Iapen”, afirmou Leopoldo. Ele ressaltou que, diante da gravidade da situação, foi emitida uma nota de repúdio contra o presidente da instituição e oferecido apoio e amparo jurídico às servidoras. Elas decidiram vir até a Assembleia para relatar aos demais deputados a horrorosa situação vivida por elas dentro do presídio”, explicou Leopoldo.

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