As recentes polêmicas envolvendo o apresentador Bruno Aiub, conhecido na internet como Monark, do Flow Podcast, um dos podcasts mais famosos da atualidade, suscitaram uma reação contra ele pelos motivos que consideramos corretos, mas o exagero em torno disso acabou tirando a razoabilidade da situação, configurando-se, até, num ódio desmedido.
Toda essa polêmica traz à tona mais uma vez ao debate público a questão da proibição do Nazismo, cuja apologia é proibida no Brasil graças à Lei 7.716/89, que em seu parágrafo 1º do artigo 20, prevê o “Crime de Divulgação do Nazismo”.
Surgido no século XX, o nazismo de Hitler matou cerca de 20 milhões de pessoas, segundo alguns historiadores e ao seu lado temos o Comunismo, uma ideologia nefasta que matou 100 milhões. A primeira ideologia é proibida, como de fato deve ser, mas a segunda, o comunismo de Stalin e Pol Pot, que matou milhões de ucranianos de fome e outros tantos no Camboja, tem a sua atuação legalizada.
Duas faces do mesmo mal. O nazismo é tão nefasto quanto o comunismo, mas, essa última ideologia tem uma excelente equipe de marketing e de relações públicas, um fã clube que vai desde as universidades federais brasileiras as redações de jornalismo pelo Brasil afora. Que passa pelos estúdios da Globo e pelos escritórios dos banqueiros da Faria Lima, uma ideologia que definha depois de décadas no poder, mas que não deve ser subestimada.
Sim, deve-se comparar o Nazismo ao Comunismo. Ambos devem ser proibidos pelo mal que fizeram ao mundo. Apologia ao nazismo é crime mas o Comunismo continua a ser uma ameaça, uma ameaça legalizada.
Alfinetadas espontâneas.