Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o estado do Acre terminou o ano de 2021 com um rebanho bovino de mais de 3,8 milhões de reses – 4,19 cabeças para cada habitante, já que a população é de mais 906 mil pessoas, segundo dados do próprio Instituto.
Esses dados vieram em um momento oportuno, para reforçar o impacto positivo e de crescimento que vive o agronegócio do Acre, principal motor da economia acreana. Reflexo do investimento que muitos empresários vêm fazendo na região.
A alguns anos o Governo do Acre, através do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF) vem examinando essa linha constante de crescimento do rebanho bovino acreano, segundo o relatório divulgado no ano passado pelo IDAF, esse crescimento girou em torno de 50% só na última década. Segundo as informações, existe um grande potencial de expansão para os próximos anos, fruto das novas tecnologias e do melhoramento genético do rebanho por parte dos pecuaristas.
Ajudando a desenvolver o Acre
Não há dúvidas, após longos 20 anos esquecido e desestimulado pela “florestania”, o agronegócio, um dos mais importantes setores da economia acreana volta a ser um pilar para o desenvolvimento do Acre, auxiliando na geração de emprego e renda.
Alinhados com o Governo Federal, o Governo do Acre vem apoiando desde o pequeno ao grande produtor. As iniciativas se somam a um projeto desenvolvimentista que “visa a expansão econômica/social por meio de três caminhos que passam entre os setores primários, com a agropecuária; o secundário, com as indústrias de tecnologias e de transformação das matérias-primas; e o terciário, com o transporte e comercialização dos produtos advindos do campo”.
Próximos passos
O Acre vem retomando sua vocação agrícola e voltando a produzir riquezas, o próximo grande passo da pecuária acreana é comercializar com os países vizinhos, fato que pode ser concretizado brevemente. Nos próximos dias o presidente Jair Bolsonaro (PL) visitará Rondônia, para um encontro com o presidente peruano Pedro Castillo, para assinar um acordo bilateral entre Brasil e Peru, que certamente irá fortalecer o mercado de carnes no Acre.
